Como mais da metade dos carros nas rodovias pertencem a empresas, a nova coligação EV100 pode ter um grande impacto. O objetivo é fazer o que coalizões como a RE100 já estão fazendo ao incentivar a compra de energia limpa (e, assim, estimular o desenvolvimento de fontes de energia eólica e solar).
A EV100 visa mostrar montadoras de que há uma demanda em massa por veículos elétricos antes de 2030, quando as previsões atuais sugerem que a aceitação global aumentará.
“Queremos tornar o transporte elétrico normal”, declarou Helen Clarkson, CEO do The Climate Group, a organização internacional sem fins lucrativos que lidera o esforço.
De acordo com o Inside Climate News, a pressão do governo já está aumentando na Europa e na Ásia: a França e o Reino Unido deram às montadoras um prazo de 2040 para acabar com a comercialização de veículos movidos à gasolina.
A China sinalizou que estabeleceria seu próprio prazo e a Índia sugeriu que tem se mobilizado para ter apenas veículos elétricos. A chanceler Angela Merkel sugeriu no mês passado que a Alemanha poderia seguir o exemplo. Os fabricantes de automóveis expandiram suas frotas, como mostrou o Salão de Frankfurt.
Entre as 10 empresas que formaram o EV100 com o objetivo de atingir 100 membros, sete se comprometeram a substituir uma parte ou a totalidade das frotas de veículos por carros elétricos de hidrogênio ou plug-in, ou híbridos elétricos ou plug-in. Outras, como a Ikea, comprometeram-se a construir estações de carregamento aumentar a praticidade dos carros elétricos.