Empresas estão inovando na criação de queijo à base de microalgas, rico em proteínas e B12. A versão vegetal é da Global Ingredion, que fornece ingredientes para o Brasil, e da Foodtech Sophie’s BioNutrients, de Singapura. A empresa explica que “a inovação em queijo é como um cheddar natural, que pode ser fatiada ou derretido”.
“Com o aumento da demanda dos consumidores por alternativas veganas, esse queijo sem leite animal é uma adição muito esperada.” A Foodtech acrescentou que tudo que pode ser feito com os laticínios também poderá ser substituído por algas.
“O queijo vegano foi criado com farinha de proteína de microalgas e estará disponível em duas versões, na sólida e na cremosa”. Segundo os fabricantes, também é rico em vitamina B12.
“Além disso, é produzido de forma sustentável, sem prejudicar nenhuma vaca no processo e ainda tem baixa pegada de carbono”. Além disso, vale destacar que o queijo de microalgas tem uma maior quantidade de proteínas se comparado aos queijos convencionais, de acordo com a empresa de Singapura.
Entusiasmo coletivo
“Estamos incrivelmente entusiasmados com esse desenvolvimento em alimentos sem alérgenos e com a perspectiva de opções mais inclusivas”, exclama Eugene Wang, cofundador e CEO da Sophie’s BioNutrients.
Segundo Tsing Tan, diretora de inovação da Ingredion, conta que é fundamental estar preparado para atender às necessidades dos consumidores. “Nossa abordagem para queijos sem laticínios é desenvolver um produto o mais próximo possível do queijo, tanto no sabor quanto na textura.”
Para produzir a farinha que é utilizada pela Sophie’s, microalgas unicelulares são cultivadas naturalmente e colhidas a cada três dias em um ambiente protegido. As cepas utilizadas são aprovadas para uso como ingredientes ou suplementos alimentares.
Atualmente, o mercado de queijo vegano tem uma taxa de crescimento anual composta de 15,5%. Avaliado em US$ 1,2 bilhão em 2019, segundo a Research and Markets, e estima-se que alcance o valor de US$ 4,42 bilhões até 2027.