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Empresa que irá retirar e monitorar capivaras deve começar a atuar em setembro

10 de julho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Prefeitura de Belo Horizonte (MG), por meio do vice-prefeito e secretário municipal de meio ambiente, Délio Malheiros, apresentou na manhã desta terça-feira (9) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) um termo de referência para embasar o edital que pretende contratar empresa especializada para criar plano de manejo para as capivaras da lagoa da Pampulha, na região de mesmo nome, na capital. A expectativa é que a empresa comece a atuar em setembro.

A abertura da concorrência está prevista para ser publicada em um mês e pretende contratar empresa para retirar 153 capivaras da orla da Lagoa (90% delas), realocando-as em ambiente adequado para a sobrevivência, que, segundo o Ibama, deve ser um lugar grande e preservado. Os 10% restantes (17 capivaras) ficarão na Pampulha e serão monitoradas pela empresa vencedora do edital. A reprodução delas deve ser acompanhada para que o número de animais não cresça muito.

Na visão da prefeitura, essa é uma medida preventiva. Além disso, a retirada dos animais da lagoa pretende evitar que eles destruam os jardins da região e circulem em vias públicas e estejam seguros.

“Esses 10% que continuarão na lagoa são importantes para manter a biodiversidade no local, e, como serão monitorados, não trazem risco”, justificou Malheiros.

O Ibama irá avaliar tecnicamente o termo para verificar se será necessário alguma alteração no texto do edital.

De acordo com cálculo apresentado pelo vice-prefeito, a empresa contratada gastará cerca de R$ 350 mil em um ano de monitoramento dos animais.

Fonte: O Tempo

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