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SUSTENTABILIDADE

Empresa brasileira cria máquina que pode combater os efeitos da extração ilegal de madeira

20 de outubro de 2021
Heloisa Araujo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Terceira versão da RCCM, a Máquina de Captura de Carbono Real | Foto: Divulgação/ Mahogany Roraima

A Mahogany Roraima, empresa de tecnologia e gestão de florestas e viveiros, está investindo em um projeto que tem a finalidade de “plantar florestas” nativas. A empresa, natural de Boa Vista (Roraima), busca viabilizar um reflorestamento em massa de áreas devastadas.

O projeto foi projetado inteiramente pelos irmãos Eduardo e Marcelo Guimarães, donos da empresa, e desenvolvido durante 5 anos, por meio de pesquisas na área ambiental.

Reflorestamento em massa

O reflorestamento proposto por Marcello Guimarães, presidente do Conselho Administrativo da firma, tem a finalidade de dividir a exploração legal de madeira no futuro com os proprietários que aceitarem arcar com os custos das máquinas.

A Forest Bot, como é chamada, planta espécies nativas e exóticas com espaçamento variado. A máquina irriga e aduba várias espécies de plantas como cacau, laranja, café e até cana-de-açúcar, desde que estejam em formato de muda. A Forest Bot se orienta para determinar as posições das mudas através de geolocalização. Além disso, a máquina possui inteligência artificial que verifica a qualidade do plantio e manda as informações para um arquivo na nuvem.

Marcello Guimara~es e a RCCM 3.0, a Forest Bot. Foto: Divulgação/ Mahogany Roraima

“A gente oferece uma solução de plantar o que ele precisa, fazendo o PRAD [Plano de Recuperação de Área Degradada]. Então, nós damos o crédito de reposição Florestal que essa Floresta vai gerar (que é uma obrigação quando o produtor desmata), nós cuidamos desse negócio para o produtor e depois nós vamos vender parte dessa madeira com plano de manejo florestal sustentável”, diz Marcello em entrevista ao site StartAgro.

Benefícios da tecnologia

Uma das principais justificativas para impulsionar o reflorestamento em áreas degradadas é que, no fim das contas, essa pode ser uma atividade lucrativa, se bem-feita.

Com a adesão de mosaico de culturas, por exemplo, eles podem diversificar a produção e colheita de grãos e sementes. Com essa iniciativa, há um ganho de produtividade e uma redução de riscos financeiros em períodos de seca.

O produtor dessa maneira contribui para a diminuição do gás carbônico na atmosfera e ajuda no combate às mudanças climáticas.

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