Por Raquel Soldera (da Redação)
O microchip canino tem o tamanho de um grão de arroz e é implantado na parte esquerda do pescoço. A identificação eletrônica, que será voluntária para os gatos, deverá ser implantada em todos os cães de Extremadura, na Espanha, com o objetivo de evitar que se percam, erradicar o abandono e também fixar responsabilidades aos tutores pelas ações dos animais.
O decreto foi apresentado nesta terça-feira (1) pela Diretora Geral de Explorações Agrárias, María Curiel, faltando ser publicado oficialmente no Diário Oficial para entrar em vigor. A partir de então, os tutores terão um prazo de 12 meses para identificar seus animais de estimação.
O dispositivo eletrônico é ligado a um código numérico para a criação de uma base de dados que confirmará o registro dos animais de estimação, e que será um censo confiável para programas sanitários e de prevenção de doenças, explicou Curiel.
Isabel Zancada, veterinária e especialista na implantação e gestão deste sistema, defende que é uma medida de segurança. “O responsável por um cachorro tem uma responsabilidade civil sobre o animal”.
O custo da implantação do microchip ainda não está estabelecido, mas ficará em torno de 30 euros, segundo os veterinários da região.
Com a norma, os veterinários poderão acessar a base de dados e com um leitor de microchip – um dispositivo eletrônico que decifra os dados que o chip tem armazenado – será possível saber o endereço e telefone do tutor de qualquer cão. “É uma alegria enorme para o tutor encontrar seu cão quando está perdido”, diz Isabel Zancada.
O regulamento, que levou sete anos para ser aprovado, recebe algumas críticas. Petições pedem a ampliação do prazo para 24 meses, que o regulamento inclua os gatos, e que se estude uma forma de subsídio de 20% a 30% do custo.
Esta medida já foi implantada por Curiel, que anunciou a possibilidade de auxílio econômico aos tutores de cães nos primeiros meses do sistema.
Com informações de El Periódico