O NIH – National Institute of Health (Instituto Nacional da Saúde dos Estados Unidos) tem massacrado chimpanzés nos últimos nove anos. Sessenta e dois chimpanzés que residiam no Alamogordo Primate Facility (APF) morreram entre 2001 e 2010. A informação era mantida oculta, porém, as organizações NEAVS e Projeto R & R, através da Ata de Liberdade da Informação, conseguiram acesso a estas cifras tenebrosas, que aqui relacionamos.
O mais dramático disto é que o NIH, que existe para lutar pela vida, promove a morte de dezenas de nossos irmãos primatas, que estão “aposentados” da experiência médica nas instalações de Alamogordo. E agora pretendem reativar procedimentos invasivos nos 186 primatas restantes para experimentos de doenças como hepatite, câncer, doenças autoimunes e outras.
A maioria destes chimpanzés vive desde o nascimento em gaiolas de laboratórios. E alguns idosos, como Maxwell, de 49 anos, Josam, de 46 e Susie, de 44, que já sofreram absurdamente, voltarão a ser torturados e abusados em procedimentos médicos invasivos.
As causas das mortes vão desde falha cardíaca, rim e fígado até três chimpanzés machos – Jerome, Ritchie e Snoy de 10 anos – que morreram eletrocutados acidentalmente.
Uma ação imediata de todos os que defendem os primatas e os animais em geral se faz necessária, para impedir que os 186 remanescentes do massacre do NIH voltem a ser torturados e regressem ao Centro de Torturas Médicas no Texas, Southwest National Primate Research Center: um nome pomposo que só é uma câmara de tortura como as de Hitler em pleno século XXI no primeiro país do mundo.
Em memória dos que se foram
Escreva ao Dr. Francis Collins, Diretor do NIH, e peça que os 186 chimpanzés restantes de Alamogordo não voltem a ser usados em experiências médicas:
Dr. Francis Collins, Director
National Institutes of Health (NIH)
9000 Rockville Pike
Bethesda, MD 20892 – USA
Tel. 301-496-2433
Email: [email protected]
Veja aqui o modelo da carta:
Para acessar a lista dos 62 chimpanzés mortos em PDF, clique aqui .
Fonte: Projeto GAP