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Em Goiânia, pessoas se unem para proteger cães vítimas de maus-tratos

18 de dezembro de 2011
2 min. de leitura
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Cachorro recolhido na rua é um dos 15 disponíveis para adoção (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Comoveu gente do Brasil inteiro a imagem de um cachorro espancado pela própria tutora, em Formosa, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal (confira o vídeo abaixo) . O sofrimento de seres indefesos, como o cãozinho da raça Yorkshire mobiliza gente como as protetoras independentes dos animais, em Goiânia.
Instaladas em um canil no Setor Marista, donas de casa se uniram a um veterinário para resgatar das ruas cachorros em situação de risco. Atualmente contam 15 cães, todos abandonados ou vítimas de maus-tratos. Depois que chegam ao local, eles recebem cuidados, carinho e são encaminhados a uma nova família.
São cães como Feliz, um vira-lata espancado pelo tutor que teve a coluna fraturada. Hoje, ele ainda manca, mas brinca alegre no gramado do canil. Em pouco mais de um ano, 60 cachorros foram encaminhados à adoção após passarem pelo local.
A gratidão que os animais têm pelo que fazemos por eles é imensa. Eles são fantásticos”, resume Rita Azem, uma das protetoras independentes.
Crime comprovado
Em exemplo oposto ao das protetoras, o vídeo em que uma enfermeira de Formosa aparece espancando um cachorro da raça yorkshire, divulgado na internet, causa polêmica há dois dias. Nele, a mulher aparece agredindo o animal na frente da filha, uma menina de 2 anos. As imagens foram deixadas na Delegacia Regional de Formosa e o crime está sendo investigado há cerca de um mês.
A situação da enfermeira pode ser agravada porque a agressão ocorreu na frente da criança. “A materialidade do crime ambiental já está comprovada. Estamos agora averiguando se há crime contra a criança. Se ela sofreu maus-tratos ou algum constrangimento”, disse o delegado Carlos Firmino Dantas, responsável pelo caso.
Maltratar animais é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal nº.9.605/98, com detenção de três meses a um ano e multa. A pena é aumentada em um terço em caso de morte do animal.
Fonte: G1

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