Por Camila Arvoredo (da Redação)
Mal de Parkinson: vice-presidente da universidade condena a cobertura midiática histérica de sua suposta pesquisa
A Universidade de British Columbia defendeu os experimentos realizados em macacos. Uma matéria de capa do jornal “Province” desta semana revelou que os macacos serão usados em experimentos para curar o mal de Parkinson. Os experimentos injetarão substâncias nos macacos e depois de testados, eles serão mortos para uma análise post-mortem.
O vice-presidente da UBC, John Hepburn, assinou uma carta mandada para o jornal, condenando a matéria de capa, relativa aos experimentos propostos.
A história levou ao envio de cartas, e-mails e comentários online, muitos apoiando o fim dos experimentos. Muitos leitores do jornal ofereceram fundos para comprar a liberdade dos animais.
“Oi, meu nome é Jemma Sallay-Carrington e eu tenho 15 anos.”, dizia um e-mail típico escrito ao jornal. “(…) eu tenho quase $1.000 na minha conta bancária e estou querendo gastar o quanto puder para salvar estes macacos.”
E Anne Birthistle, pertencente ao grupo de direitos dos animais “Stop UBC Animal Research” e que providenciou documentos relativos aos experimentos, disse que o apoio ao seu grupo aumentou.
“Nós tivemos um aumento do apoio do público, vindo de pessoas do ‘Facebook’ e de nosso website”, disse a militante.
Nesta quinta-feira (20), Birthistle mandou um novo pedido escrito para a UBC “para apresentar formalmente nossa proposta de providenciar um santuário aos macacos envolvidos”.
Ativistas exigem o fim dos testes com animais
O site “Stop UBC Animal Research” (http://stopubcanimalresearch.org) foi criado por ativistas para combater a crueldade praticada contra os animais nos laboratórios UBC.
O site sugere que as pessoas escrevam diretamente ao presidente da UBC, Stephen J. Toope, enviando um email para [email protected] exigindo o fim da utilização e da tortura de animais em laboratórios. Veja aqui um modelo de carta em inglês.