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Bem-estar dos botos é indicador de equilíbrio ambiental

14 de setembro de 2010
1 min. de leitura
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Por Rachel Siqueira  (da Redação – EUA)

Em entrevista dada ao site de notícias Xinhua, Dr. Li Lifeng, diretor do Freshwater Program, do World Wildlife Fund (WWF), falou sobre a relação entre a saúde dos rios e os botos.

Foto: Reprodução/Green Diary

“O bem-estar dos botos é um crítico indicador da saúde dos rios e a diminuição da quantidade desses mamíferos nos rios deve soar como um alarme para todos – nossos rios estão em risco, precisamos implantar mudanças para frear essa queda”, disse Dr. Li., que acaba de lançar um relatório de pesquisa intitulado “Botos e Pessoas: Rios Compartilhados, Futuro Compartilhado”, na Semana Mundial da Água.

Ele disse que botos e golfinhos nadam em alguns dos maiores rios do mundo, incluindo o Yangtze, o Ganges, o Mekong, o Indus e o Amazonas.

“Baiji, o boto do rio Yangtze, é funcionalmente extinto – uma história triste. Nos traz esperança saber que, em um braço do rio Yangtze, ao longo de uma década de cultivo, o número de botos subiu – antes alguns poucos, agora temos cerca de 35. Isto dá às pessoas a esperança de que, se a humanidade tiver cuidado, é possível ter mais botos”, disse Dr. Li.

“Talvez seja possível nas águas calmas, nos braços do rio Yangtze.”

Dr. Li apoia a total proibição da pesca no rio Yangtze e disse, ainda, que salvar os botos terá efeitos positivos não apenas sobre a biodiversidade do Yangtze e de outros rios, como também contribuirá com os ecossistemas de água doce dos arredores, bacias hidrográficas internacionais e, finalmente, trará benefícios também para a população.

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