EnglishEspañolPortuguês

Em cinco anos, 40 cachorros são mortos em bairro de Curitiba (PR)

29 de março de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

Os moradores de uma rua no bairro Cajuru, em Curitiba (PR) vivem com medo. Mas não de assaltos, assassinatos ou perigos contra a pessoa. Há cinco anos eles veem seus animais de estimação morrerem. Neste tempo já contabilizaram pelo menos 40 casos. Temem deixar seus cachorros soltos no quintal, porque acreditam que eles estão sendo envenenados.

Quem conta é uma das moradoras da Rua Dom João VI, que já teve três cachorros mortos nestas circunstâncias estranhas. Ela divulga um manifesto pela internet chamando a atenção para esses crimes. Ela e seus vizinhos já encontraram bolinhas de carne espalhadas pelas ruas e quintais do bairro, e têm certeza de que elas contêm veneno.

“No começo, quando morreu meu primeiro cachorro, eu não suspeitei, porque ele era velho e os sintomas mais pareciam com um problema digestivo, comum em animais da sua idade, conforme o veterinário”, conta a moradora que escreve o manifesto. “Mas depois outras mortes começaram a acontecer, e não parou mais”.

A última morte foi do poodle desta mesma mulher, na semana passada e, da mesma forma, ingerindo um bolinho de carne deixado na rua. Em algumas ocasiões nestes cinco anos, já aconteceu de ter matança em massa. Cinco, seis cachorros sendo mortos em poucos dias. Depois uma parada de alguns meses, para recomeçar a crueldade.

A senhora conta que os moradores da quadra são todos amigos. Todos têm seus animais de estimação, e quase todos já passaram pelo problema. Eles querem saber a quem recorrer, já que não podem simplesmente acusar qualquer um.

O manifesto será encaminhado para órgãos públicos, para a imprensa e para ONGs de direitos dos animais. O temor é que as matanças continuem. “Se for coisa de um psicopata, um dia ele pode matar uma pessoa também”, diz.

Fonte: Bem Paraná

Nota da Redação: Espera-se que as autoridades investiguem a autoria desses assassinatos, pois estes crimes não podem ficar impunes.

Você viu?

Ir para o topo