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Em benefício do planeta, Whoopi Goldberg defende o fim do uso de plásticos descartáveis

8 de junho de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Whoopi Goldberg disse que “uma pessoa, duas pessoas já podem fazer uma grande diferença” (Fotos: Reuters)

Esta semana a atriz Whoopi Goldberg participou da inauguração de uma exposição na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York que visa alertar sobre as consequências da poluição por plástico de uso descartável.

Durante o evento que é resultado de uma parceria entre a ONU e a National Geographic, a atriz disse que “uma pessoa, duas pessoas já podem fazer uma grande diferença”.

Na exposição, Fotografias, vídeos e infografias contam como o uso desse material e a falta de reciclagem contaminam os oceanos. “Precisamos usar um trilhão de sacolas plásticas por ano? Precisamos?”, questionou a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa.

Atualmente 13 toneladas de plástico acabam nos oceanos. Os plásticos provocam a morte de 100 milhões de animais marinhos por ano, além de outros danos.

Em março, a organização de conservação da vida marinha, Sea Shepherd começou a divulgar uma nova campanha que mostra que um simples saco plástico, que parece inofensivo aos nossos olhos, pode representar o sofrimento extremo e até a morte de animais que habitam os oceanos.

Criada em parceria com as equipes Tribal Worldwide São Paulo e DBB Guatemala, a campanha diz que “o plástico que você usa uma vez tortura o oceano para sempre”. A campanha contou com produção em 3D do Notan Studio.

Na arte da campanha, animais marinhos como focas e tartarugas são apresentados em situações de agonia e impotência ao entrarem em contato com elementos plásticos comuns no cotidiano e descartados sem os devidos cuidados.

Segundo o fundador e presidente da Sea Shepherd, Paul Watson, cientistas já alertaram que em 2050 haverá mais plásticos nos oceanos do que peixes no mar. “A Shepherd está comprometida em desfazer esse cenário negativo porque se os oceanos morrerem, nós também morreremos”, alerta Watson.


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