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Em 6 meses, quarta onça morre vítima de atropelamento na região de Bauru (SP)

25 de junho de 2014
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“ Triste destino deste magnífico felino, topo de cadeia em nosso Cerrado!” postou no facebook o Diretor do Zoológico, Luiz Pires
“ Triste destino deste magnífico felino, topo de cadeia em nosso Cerrado!” postou no facebook o Diretor do Zoológico, Luiz Pires

Em um período de 180 dias, a quarta onça parda morreu, vítima de atropelamento, na madrugada de sábado (21), próximo ao trevo que dá acesso à Duartina ( 35 quilômetros de Bauru). O animal não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O corpo da onça, um macho em idade jovem, pesava aproximadamente 45 quilos.

A Polícia Rodoviária foi acionada para atender a ocorrência e encaminhou o corpo do animal para o Hospital Veterinário da Faculdade de Garça.

O número de casos de atropelamentos desses animais tem aumentado consideravelmente, devido a diminuição das áreas de vegetação. A onça-parda é uma importante “espécie-bandeira” o que tem causado preocupação, principalmente, dos profissionais ligados a área ambiental.

O Diretor do Zoológico de Bauru, Luiz Pires, postou em sua página pessoal do facebook lamentando o fato e finalizou a postagem com a frase: “Triste destino deste magnífico felino, topo de cadeia em nosso Cerrado!”.

O animal morreu ainda no local, o corpo foi levado para o Hospital Veterinário de Garça
O animal morreu ainda no local, o corpo foi levado para o Hospital Veterinário de Garça

O caso mais recente de atropelamento ocorreu no dia 16 de junho, na rodovia Osni Mateus (SP-261), próximo de um córrego na divisa entre Macatuba e Pederneiras. O animal, também uma onça parda ou suçuarana, chegou a ser encaminhado com vida ao Hospital Veterinário da Unesp de Botucatu, mas devido a gravidade das fraturas, mas precisou ter sua morte induzida.

A espécie

A onça parda ou suçuarana (Puma Concolor) é o segundo maior felino das Américas. Em idade adulta o macho pode pesar até 56 quilos e a fêmea 37 quilos. Eles podem chegar até a 1,71 metros de comprimento. O animal pode ser visto em todos os biomas do Brasil e a estimativa de vida da espécie é de nove anos.

Fonte: Jc Net

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