Morre um elefante a cada 15 minutos em África, morto pelo marfim das suas presas. Se nada for feito poderemos ver a extinção da espécie dentro de poucos anos. Esta terça-feira é Dia Mundial do Elefante.
Os cálculos foram feitos por Daphne Sheldrick, conservacionista que gere uma base no Parque Nacional de Nairóbi, e que testemunha na linha da frente o genocídio de elefantes para suprir a insaciável procura de marfim no mercado negro.
A proibição do comércio de marfim em 1990 resultou numa quebra na caça ao elefante. Os consumidores pareceram compreender o verdadeiro preço ético das peças em marfim e o negócio tornou-se não só ilegal, mas pouco rentável. Contudo, alguns países sul africanos sempre se mostraram contra a proibição, argumentando que as suas populações de elefantes eram sustentáveis e que as receitas eram essenciais às suas economias.
No final dos anos noventa a CITES (convenção sobre o comércio internacional de espécies ameaçadas) autorizou esses países a realizarem algumas vendas de marfim nos mercados asiáticos. Essas vendas deram novo fôlego ao tráfico e a caça ao elefante voltou a tornar-se um problema crescente.
A procura nos países asiáticos tornou-se voraz, especialmente na China, onde as peças em marfim são vistas como sinais de status pela emergente classe média.
Dia 12 de agosto é o Dia Mundial do Elefante.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: TSF Rádio Notícias