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TAILÂNDIA

Elefante reage e bate em tratador após ser espancado com barra de metal na cabeça

14 de abril de 2022
Bruna Araújo | Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Daily Mail

Um elefante-asiático foi brutalmente espancado por um adolescente, identificado como Jumbo Chan Chao, que estava treinando para ser um tratador na Tailândia. O jovem estava tentando obrigar o animal a transportar turistas e o agrediu com diversos golpes na cabeça com um barra de metal. Em outro momento, Jumbo ainda perfura o elefante com um gancho de metal, causando um ferimento profundo. Com muita dor, o animal reage e o empurra com a tromba antes de cair de joelhos.

As imagens do elefante sendo torturado foram gravadas por turistas e divulgadas nas redes sociais. O dono da empresa que aluga elefantes para passeios, temendo a repercussão negativa do episódio, forjou uma cena patética na qual Jumbo se ajoelha diante do elefante e pede perdão. É nítido que o animal está com uma grossa corrente ao redor do pescoço. Testemunhas afirmam que muios clientes deixaram o local em lágrimas e desistiram do passeio ao ver o sofrimento do animal.

Foto: Reprodução | Daily Mail

Jumbo foi demitido do estágio e ativistas em defesa dos direitos animais abriram uma queixa policial, pedindo que o elefante seja encaminhado a um santuário. Diversos turistas se voluntariaram para depor contra o adolescente. O animal, chamado de Chan Chao, foi encaminhado para atendimento veterinário, mas ainda não há informações sobre o seu futuro. A Tailândia tem cerca de 2.000 elefantes asiáticos vivendo em estado selvagem e um número semelhante em cativeiro.

Uma vida de escravidão

Sejam nascidos em cativeiro ou capturados da vida selvagem, os elefantes têm sua saúde emocional e mental quebrada para que pessoas subam em suas costas para dar um passeio. Elefantes que são criados com tal propósito são condenados desde o dia em que nascem. Na vida selvagem, as mães são muito protetoras e os filhote se mantém com a família por muitos anos (fêmeas vivem em família sua vida inteira e machos até a adolescência).

Na indústria do turismo, os filhotes são retirados logo cedo de suas mães, levando à insegurança mental e emocional do indivíduo. Eles são submetidos a rotina de agressões frequentes e obrigados a realizar tarefas exaustivas por longos períodos sem receber alimentação adequada. Alguns transportam mais de 1 mil turistas por dia. É uma atividade desgastante, cruel e que traz sofrimento intenso aos animais.

A proibição dos passeios, pratica que jamais deveria ter sido permitida, é apenas a ponta do iceberg de uma séria de implicações e consequências causadas pela exploração de tortura de animais selvagens para atender a ganância humana.

Nota da Redação: locais que aprisionam e exploram animais animais devem ser completamente extintos. Casos como este acima servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida trás de atividades que promovem crueldade contra animais para entretenimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. Apesar das boas intenções ao instaurar o fechamento do estabelecimento, o fato de nada ter mudado para a maioria dos animais enclausurados, representa muito mais uma ação política do que uma real preocupação com a situação dos animais em cativeiro.

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