Um caçador matou um elefante protegido em uma reserva em Botsuana, o homem afirmou que “não viu” a identificação de proteção do animal.
Ativistas pelos direitos animais pediram no sábado (14) que a licença do caçador seja revogada depois que o elefante foi morto a tiros em 24 de novembro.
O elefante foi morto em uma área protegida, mas que infelizmente havia recebido uma permissão de cota controlada de caça a elefantes.
Autoridades confirmaram que um elefante usando uma coleira de identificação, que a marca como um animal protegido, foi morto durante uma caçada em um incidente “lamentável”, que levantou revolta e indignação sobre as novas regras de caça “mais flexíveis” do país.
O caçador disse que a coleira não estava “visível” e só ficou aparente depois que o animal foi baleado.
No entanto, Neil Fitt, da Sociedade de Conservação de Kalahari, disse que o colar era extremamente grande e que a explicação do caçador não parecia convincente.
O governo suspendeu a proibição temporária da caça em maio, cinco anos após sua introdução.
Foi afirmado pelas autoridades que certas áreas receberiam cotas para morte de elefantes e cerca de 400 licenças de caça seriam distribuídas a cada ano.
No entanto, alguns animais permanecem fora dos limites, incluindo elefantes ameaçados de extinção e protegidos.
“O caçador profissional afirmou que a coleira não conseguiu ver a identificação porque o elefante estava em uma posição frontal total”, disse o ministério do turismo.
Quando o animal caiu, eles perceberam que havia um colar de proteção no elefante. Por mais absurdo que seja, foi uma caçada permitida pela lei do país e a morte do elefante é uma consequência lamentável disso.
“O governo deve investigar esse incidente e enviar uma forte mensagem aos caçadores profissionais. Sua licença também deve ser revogada”, disse Fitt.
O Departamento de Vida Selvagem e Parques Nacionais disse que suas investigações sobre o incidente estão “em um estágio avançado”.
Botsuana abriga mais de 130 mil elefantes, considerados a maior concentração da África. As informações são do Daily Mail.
Inteligentes, sensíveis, capazes de vínculos profundos, sociáveis ao extremos, protetores com membros de suas famílias e capazes de compreender o mundo ao seu redor, esses gigantes gentis indefesos são vítimas da sanha humana por diversão sádica, se tornando alvo de caçadores inescrupulosos e governos cuja ambição cega os impede de ver o risco de perder para sempre a presença desses seres sencientes, ameaçados de extinção, no planeta.
Gratidão por estar conosco! Você acabou de ler uma matéria em defesa dos animais. São matérias como esta que formam consciência e novas atitudes. O jornalismo profissional e comprometido da ANDA é livre, autônomo, independente, gratuito e acessível a todos. Mas precisamos da contribuição, independentemente do valor, dos nossos leitores para dar continuidade a este imenso trabalho pelos animais e pelo planeta. DOE AGORA.