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Elefante órfão é salvo da exploração e encontra nova mãe em santuário

31 de julho de 2016
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/Facebook, Boon Lott
Reprodução/Facebook, Boon Lott

Ele morava em um barraco sujo e foi roubado de sua mãe quando tinha apenas alguns meses de idade, sem poder crescer ao seu lado na natureza.

Em vez disso, ele foi acorrentado e algemado pelos seus tutores que queriam destruir seus instintos, para que ele pudesse ser explorado carregando turistas em suas costas o dia todo, segundo o The Dodo.

Sua única companhia era uma elefanta fêmea mais velha, que não tinha interesse em cuidar dele. Consequentemente, Mee Chok tornou-se agressivo de acordo como Santuário de Elefantes de Boon Lott (BLES) sediado na Tailândia.

“Mee Chok tinha ferimentos no rosto e nas orelhas, estava desidratado e magro. Ele estava atacando todo o lugar, irritado e confuso por estar confinado”, escreveu o BLES em seu site.

Quando o BLESS soube sobre a situação de Mee Chok, o santuário trabalhou para divulgar sua história nas mídias sociais e rapidamente conseguiu arrecadar dinheiro suficiente para resgatar Mee Chok de um futuro sombrio.

Seis anos atrás, Mee Chok chegou ao BLES com apenas 20 meses. Ele ainda era um filhote assustado, mas depois percebeu que sua vida estava prestes a mudar para melhor.

Reprodução/Facebook, BoonLott
Reprodução/Facebook, BoonLott

Menos de 24 horas depois de sua chegada ao santuário, o elefante foi adotado pela matriarca chefe do santuário, Pang Tong, uma elefanta mais velha que também tinha sido vítima de negligência e de abuso chocantes: sua antiga vida foi repleta de espancamentos, fome e ela perdeu dois filhotes.

Quando ela chegou pela primeira vez ao santuário, Pang Tong era agressiva e desafiadora, mas finalmente percebeu que estava finalmente segura e se tornou uma elefanta afetuosa.

Lom, outra fêmea, também se aproximou logo de Mee Chok, tornando-se uma irmã mais velha para ele. Lom foi criada nas ruas e sobreviveu a uma dieta baseada em lixo e sacos de plástico.

De acordo com BLES, foi preciso muito tempo para ela aprender a socializar, mas agora ela é conhecida como a vida e a alma do santuário.

A raiva de Mee Chok ficou no passado conforme ele se instalou em sua unidade familiar com Pang Tong e Lom, que permaneceram a seu lado desde então. O elefante costumava ter uma figura paterna em Somai, um elefante macho mais velho, mas que infelizmente faleceu em dezembro de 2015.

Assim, o elefante Tong Jai assumiu o lugar que Somai tinha na vida de Mee Chok e o orienta.

O mais emocionante dessa família é o fato de que nenhum deles é parente e, no entanto, eles se tornaram praticamente inseparáveis.
Uma de suas atividades favoritas para fazer em conjunto é passar muito tempo na água, seja para se refrescarem ou espirrar água ao redor para se divertirem.

Apesar de seus passados sombrios, Meek Chok, Pang Tong e Lom têm conseguido agora aproveitar suas vidas como merecem.

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