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NOVA CONSCIÊNCIA

Elefante mecânico em tamanho real chega a templo indiano para evitar exploração animal

19 de setembro de 2024
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: PETA Índia

O Templo Sri Siddalingeshwara Swamy, em Yedeyur, no distrito de Tumkur, Índia, recebeu recentemente um elefante mecânico de tamanho real, chamado “Niranjana”, para ser utilizado em cerimônias religiosas. A iniciativa marca o cumprimento da promessa do templo de nunca mais tutelar ou alugar elefantes vivos, uma prática amplamente criticada por organizações de defesa dos animais.

O elefante mecânico foi doado pela PETA Índia, pela organização Compassion Unlimited Plus Action (CUPA) e pelo ator Samyukta Hornad, com apoio do deputado HD Ranganath e do Ministro de Muzrai e Transporte do estado de Karnataka, Shri Ramalinga Reddy. Niranjana é o primeiro elefante mecânico a ser adotado por um templo administrado pelo governo.

“Com a inovação tecnológica, podemos preservar nossas tradições culturais e religiosas sem comprometer o bem-estar dos elefantes”, declarou Ramalinga Reddy. “Esse elefante mecânico permitirá que os devotos participem dos festivais de forma segura e sem crueldade, respeitando os direitos dos animais.”

A cerimônia de inauguração de Niranjana aconteceu no início do mês, acompanhada de uma apresentação de mangala vadhyam, um conjunto de instrumentos tradicionais que inclui o nadaswaram, muito presente em casamentos e templos no sul da Índia.

Elefantes mecânicos, como Niranjana, oferecem uma alternativa ética para manter as tradições culturais sem explorar animais vivos. Segundo a PETA Índia, elefantes em cativeiro são forçados à submissão para participar de procissões religiosas e frequentemente sofrem com problemas de saúde, como dores nas patas e pernas. Além disso, animais mantidos nessas condições muitas vezes atacam humanos.

Samyukta Hornad destacou que essa alternativa compassiva beneficia tanto os elefantes quanto as pessoas: “Estamos preservando nossas tradições, mas eliminando a dor e o sofrimento dos elefantes. Essas alternativas garantem que os elefantes possam viver em liberdade com suas famílias na natureza, longe da exploração.”

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