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Elefanta com artrite é forçada a carregar pessoas em eventos nos EUA

14 de setembro de 2014
3 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: Karen Ess
Foto: Karen Ess

Quanto mais se aprende sobre elefantes, mais se torna evidente de que eles nunca deveriam ser usados para entretenimento humano. São criaturas bonitas, inteligentes e dinâmicas. Os elefantes mantidos em zoológicos ou em circos são privados de exercer seu comportamento natural e isso, para seres altamente emotivos e sociais, causa incrível estresse e sofrimento.

Além disso, os elefantes que são explorados ​​para diversão humana são treinados por meio de um processo de “ruptura” (chamado “breaking”), que envolve isolamento e abuso físico, fazendo com que o animal perca toda a vontade de viver.

A maioria das pessoas que frequentam shows ou eventos que oferecem passeios de elefante não percebem que o animal com o qual estão interagindo teve que passar por um processo desta natureza. É por isso que a notícia do sofrimento da elefanta Nosey é ainda mais desoladora. As informações são do One Green Planet.

Nosey vinha sendo tutelada por Hugo “Tommy” Liebel desde 1988. Liebel tem uma longa história de violação da Lei de Bem-Estar Animal. De acordo com a PETA, Liebel já foi citado por violações 200 vezes, e teve de pagar fianças por mais de trinta violações só no ano passado.

Segundo o Huffington Post, enquanto estava sob os cuidados de Liebel, Nosey foi torturada com “choque elétrico, bull hooks (bastões com ganchos pontiagudos nas pontas), marretas, pás e privação de comida”.

Adicionalmente, em 2004, ela voltou-se contra o seu treinador e, em desespero, bateu nele e jogou-o no chão, causando-lhe ferimentos na cabeça que necessitaram de pontos.

Tentando escapar da sua má reputação que veio após esses incidentes, Liebel mudava o nome de Nosey a cada performance – ela se apresentava sob os nomes de “Dumbo” ou “Tiny” conforme a ocasião.

As coisas se tornaram ainda piores, pois Nosey desenvolveu uma severa artrite e ainda continuou sendo forçada a carregar clientes pagantes em suas costas. A PETA filmou a pobre elefanta mancando, incapaz de dobrar a perna esquerda, compensando ao balançar suas outras três pernas, suspendendo a perna manca para seguir caminhando.

Conforme relata A ONG, “Um veterinário do zoológico com décadas de experiência com elefantes recentemente caracterizou o caso de Nosey como o ‘pior e mais prolongado exemplo documentado de uma situação não corrigida de sofrimento e abuso a um elefante, como nunca antes visto”.

E, no entanto, Liebel agendou uma apresentação de Nosey na Williams County Fair no início de setembro, apesar de inúmeros protestos e da oposição.

É bastante óbvio que Liebel não deveria ser autorizado a cuidar desse animal – ou de qualquer outro ser vivo – e que só o vê como uma fonte de lucro. Continuar a forçar uma elefanta manca a trabalhar e levar os clientes ​não é apenas uma violação direta da Lei de Bem-Estar Animal, mas também um ultraje.

Para ajudar Nosey, assine a petição da PETA que será encaminhada ao USDA, para que ela possa se libertar das mãos desse abusador. Para participar de outros protestos, visite a página Action for Nosey no Facebook.

Foto: Karen Ess
Foto: Karen Ess

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