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Elefanta Mara será transferida da Argentina para santuário no Mato Grosso

23 de fevereiro de 2020
2 min. de leitura
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A viagem de Mara levará quase uma semana em um caminhão


 

(foto: Divulgação/Santuário de Elefantes )

Mara é elefanta que provavelmente vai fazer a sua última viagem pelo mundo. O animal está com 54 anos e já passou da Índia para a Alemanha, antes de ingressar em circos em Montevidéu e Buenos Aires, na Argentina, onde viveu os últimos 25 anos.

Agora, a elefanta está se preparando para uma nova viagem, antes de percorrer  2.700 km, de Buenos Aires até a sua nova casa perto da cidade de Chapada dos Guimarães, estado do Mato Grosso, no Brasil, em uma santuário especialmente projetado para elefantes.

A viagem de Mara levará quase uma semana em um caminhão, durante o trajeto, o animal será alojado em uma grande caixa e será acompanhado por zeladores, que cuidarão de sua segurança.

Guillermo Wiemeyer, um médico veterinário que trabalha com Mara, disse que a equipe já estava se preparando para a viagem há muito tempo, fazendo exames de rotina na elefanta, para garantir que ela pudesse viajar segura e saudável.

“O que esperamos é que ela entre na caixa por vontade própria, porque não viajará sob anestesia ou qualquer tipo de sedativo”, disse ele à Reuters.

Wiemeyer também disse que a nova casa de Mara, o Santuário de Elefantes no Brasil, vai proporcionar grandes espaços para o animal, como gramados, riachos, colinas íngremes, além da oportunidade de Mara conhecer outros elefantes asiáticos que já vivem na reserva.

“O ambiente em que ela vive passará de alguns milhares de metros quadrados a hectares”, disse ele, acrescentando que “o vínculo com a terra, a água e outros elefantes será incomparável”.

Antes de viajar, Mara passará por um período de quarentena, que será provavelmente no final do mês de março, a fim de garantir as burocracias das autoridades da Argentina e do Brasil, para que o animal possa viver legalmente no santuário.

“Certamente sentiremos saudades. Mas temos certeza de que as portas de uma nova vida serão abertas, um local onde ela vai poder fazer as próprias escolhas”, concluiu Wiemeyer.


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