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Égua agoniza por mais de 12 horas depois de ser atropelada por um adolescente

16 de agosto de 2015
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Veterinários deram injeções e o animal morreu logo depois. Foto: Colaboração/Laércio André.
Veterinários deram injeções e o animal morreu logo depois. Foto: Colaboração/Laércio André.

O que você faria se visse um animal agonizando até a morte e não pudesse fazer nada para tentar ajuda-lo? Certamente ficaria revoltado né? Pois foi exatamente isso que aconteceu com moradores da Rua Sezinando Teixeira Oliveira, no Sítio Cercado, depois que um cavalo que se envolveu em um acidente agonizou por mais de 12 horas à espera de socorro em vão.
Segundo os moradores, na noite de sábado (15), o cavalo, que teria sido sequestrado por um adolescente, ficou ferido depois que houve um acidente com um Celta. O garoto que estava com o cavalo ficou ferido, foi socorrido e encaminhado ao hospital e aí começou a dor para o animal.
Ainda no local do acidente, o motorista do Celta, outro adolescente, de 17 anos, foi apreendido. Ele foi encaminhado à Delegacia do Adolescente, onde prestou esclarecimentos e foi liberado com a chegada da família. O garoto vai responder por direção inabilitada.
Enquanto o adolescente que teria sequestrado o cavalo recebia atendimentos médicos e o outro adolescente, que estava no carro, era liberado da delegacia, o cavalo permaneceu agonizando. Na manhã deste domingo (16), alguns moradores revoltados ligaram para o 156, da Prefeitura de Curitiba, e foi aí que tiveram a surpresa.
“Eles nos disseram que só poderiam buscar o animal, se ele estivesse morto. E como é final de semana, disseram também que só buscariam na segunda-feira”, contou uma mulher, que não quis se identificar.
O cavalo agonizou até por volta das 9h, quando uma equipe, que disse ser da Prefeitura de Curitiba, chegou e depois de avaliar o animal, descobriu que se tratava de uma égua e que ela tinha quebrado a bacia no acidente. “Eles disseram então que não poderiam salvá-la e teriam que optar pela morte induzida”, contou a mulher.
Depois que a equipe da Prefeitura foi embora, outra equipe, dessa vez de veterinários particulares, conforme disse a moradora, chegou ao local. “Os veterinários disseram que era ‘muito empenho’ levar para a clínica e aplicaram, ali mesmo na rua, injeções para matar o bicho”. A égua, que ainda agonizava, morreu minutos depois, bem no meio da rua.
Os moradores chamaram a Polícia Militar, que isolou a área em que a égua estava para evitar que outros acidentes acontecessem. Os moradores permaneceram no local esperando que o animal seja retirado de lá.
“Triste, lamentável, ver um animal morrer e não poder fazer nada. E aí você pede ajuda para quem deveria realmente ajudar e recebe um não como resposta”, lamentou a moradora.
Fonte: Paraná Online

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