Durante 24 horas, ela viajou aproximadamente 1200 quilômetros de ida e volta, para resgatar duas mil galinhas de uma fazenda comercial de ovos no Sul da Califórnia (EUA).
Com 18 meses de idade, a produção das aves havia diminuído e elas seriam mortas pela indústria cruel e gananciosa. Por isso, uma operação de resgate foi realizada pela organização sem fins lucrativos Animal Place.
“Resgatamos todos os animais de fazendas. O mundo os percebe como alimentos. Nós os enxergamos como criaturas sensíveis”, explicou a fundadora do Animal Place Kim Sturla.
Em sete anos, o grupo salvou e adotou em torno de 25 mil galinhas, além de outros animais, informou o ABC7 News.
” 98,5% dos animais mortos nos Estados Unidos são galinhas, porcos, vacas. Tudo para a produção de alimentos”, adicionou.
“Vejo como elas sofrem. Você não pode matar algo que quer viver. Testemunhei muitos assassinatos denominados humanos e ainda não vi um”, observou Jan Galaezzi, que trabalha com a organização.
Um por um, os voluntários descarregaram gaiolas com as aves exploradas e as abriram.
As galinhas levantaram um pouco as cabeças e depois se abaixaram. Elas só conheceram o cativeiro durante todas as suas vidas, enquanto eram forçadas a por 300 ovos por ano.
“O natural é 30 ovos por ano”, disse Kim.
“Até agora, nunca sentiram a terra, abriam as asas ou souberam como era ser uma ave”, completou Susan.
No final do dia, as aves batiam suas asas e começaram a agir de acordo com sua espécie no início de sua nova jornada em liberdade.