Animais silvestres em cativeiro são extremamente solitários, estressados e deprimidos. O ambiente pouco estimulante leva os animais a desenvolver comportamentos atípicos e, por vezes, morrem subtamente ou em decorrência de doenças pouco comuns.
Nyah tinha 6 anos e Kalina, 7. Elas nasceram e passaram seus poucos anos vida no zoo de Indianápoles (USA) – as duas morreram dias depois de serem diagnosticadas com uma doença relacionada ao vírus herpes que causa hemorragia.
De acordo com o zoo, Kalina morreu na última terça-feira (26) depois de mostrar sintomas semelhantes aos de Nyah, que morreu em 19 de março.
As duas fêmeas mais jovens do zoo apresentaram altos níveis de herpesvírus endoteliotrópico (EEHV), um tipo de vírus que pode ser fatal em elefantes – caracterizado por hemorragias generalizadas que, sistemicamente, resultam em morte em 24 a 48 horas.
Os sintomas incluem letargia, cólica, claudicação e anorexia em elefantes. Conforme a doença progride, a perda de sangue e o choque podem se desenvolver.
Não há vacina para o vírus, e os elefantes não podem transmiti-lo para seres humanos e outras espécies animais, de acordo com o zoológico de Indianápolis.
Depressão em cativeiro
A elefanta conhecido como “mais triste do mundo” morreu aos 47 anos, após mais de quatro décadas vivendo em confinamento solitário no zoológico de Córdoba (Espanha).
Flavia foi separada de sua família na selva aos 3 anos e passou ao todo 43 anos vivendo sozinha em seu cativeiro e faleceu na semana passada.
Grupos de defesa dos direitos animais tentaram por diversas vezes junto ao zoológico conseguir que Flavia se mudasse para um local onde ela pudesse ter contato com outros elefantes, mas não tiveram sucesso a tempo.
A saúde da elefanta vinha se deteriorando há vários meses, suspeitava-se que ela sofria de depressão, segundo informações do jornal The Local.
Ela desmaiou em seu cativeiro e após os veterinários atestarem que Flavia não conseguia mais ficar em pé, a elefanta foi assassinada.