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Doze elefantes são mortos por caçadores na Reserva do Niassa, em Moçambique

2 de agosto de 2010
1 min. de leitura
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Foto: Reuters

Doze elefantes foram mortos recentemente e tiveram as pontas de seus marfins retiradas com machados e facas por caçadores que se introduziram na Reserva do Niassa, norte de Moçambique, segundo anunciou hoje uma fonte governamental.

De acordo com a sociedade gestora do empreendimento, que é a principal área de conservação animal do país, este é o maior incidente ocorrido nos últimos oito anos naquele parque. Em 2002, os responsáveis pela reserva reportaram um episódio semelhante, a matança de 23 elefantes praticada por uma rede de crime organizado que se dedica à caça na região.

A matança deu-se a cerca de quatro quilômetros da aldeia de Mbamba, junto às margens do rio Lugenda, para onde uma força de fiscalização da reserva foi enviada, após denúncias de populares, feita três dias depois da consumação do ato, confirmou uma fonte da instituição citada pelo jornal Notícias de Maputo.

As investigações “permitiram encontrar algumas evidências do envolvimento de membros da comunidade de Mbamba. Este trabalho resultou na recuperação de armas e munições, que eram usadas para práticas de caça dentro da reserva”, escreve hoje o matutino editado na capital moçambicana.

No entanto, a polícia local acredita que haja envolvimento de cidadãos estrangeiros na operação.

“Pela perícia com que os animais foram mortos, com tiros certeiros na cabeça, dá para concluir que a operação foi realizada por indivíduos com larga experiência de caça, e para o efeito usaram armas especializadas”, adianta a publicação.

“Os elefantes foram assassinados por volta do meio-dia, período em que, habitualmente, os animais descansam”, destaca o Notícias.

Fonte: Sapo

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