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Doze cães morrem em sede de ONG e suspeita é de envenenamento

19 de agosto de 2015
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Manifestação ocorreu nesta terça-feira (18) em Bom Jesus do Itabapoana. Foto: Divulgação/Natividade FM

Doze cães foram encontrados mortos ou agonizando na sede da ONG Associação Protetora dos Animais e da Natureza (Apan), em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense. O caso está sendo investigado por policiais civis da 144ª Delegacia Legal, que trabalham com a hipótese de envenenamento. A prática é crime previsto em lei. Os animais, que tinham sido recolhidos das ruas, morreram nas vésperas de uma feira de adoção.
No início da manhã de domingo (16), voluntários foram surpreendidos ao chegarem no Apan. Eles encontraram oito cães já mortos e quatro agonizando. Um veterinário, que também colabora com a causa, apontou o envenenamento coletivo.
Não há suspeitos do crime ambiental e a Polícia Civil agora busca testemunhas que possam auxiliar na elucidação do caso que causou comoção entre os defensores de animais.
O G1 entrou em contato com a Polícia Civil de Bom Jesus do Itabapoana que informou que outros casos são investigados e testemunham estão sendo ouvidas para que o órgão chegue aos suspeitos.
Um Projeto de Lei (PL) que criminaliza condutas praticadas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos foi aprovado no mês de abril pela Câmara dos Deputados. O texto estabelece pena de detenção de três meses a um ano nos casos de abandono de cão ou gato. A pena para quem promover luta entre cães é de reclusão de três a cinco anos.
Manifestação
Nesta terça-feira (18), dezenas de protetores de animais protestaram com faixas e cartazes pelas ruas da cidade e pediram que a situação seja rapidamente esclarecida pelas autoridades. A ação pacífica aconteceu em frente à sede da Apan, mesmo local onde os cães foram mortos.
Crime que chocou
Em junho de 2015, o G1 repercutiu a história de onze cachorros filhotes que foram encontrados mortos em uma residência em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Os animais morreram de fome após o seu tutor se mudar para o Rio de Janeiro. Na casa, situada no Centro, também foram resgatados outros três animais, um pit bull e dois sem raça definida, que estavam vivos. A denúncia feita por vizinhos chegou ao grupo Protetores e Amigos de Todos os Animais (Pata) que acionou o Grupamento Ambiental da Guarda Municipal e constatou o crime.
Fonte: G1.

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