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Dono de pet shop em Fortaleza (CE) lança consórcio para compra de animais

20 de dezembro de 2010
1 min. de leitura
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Por Lobo Pasolini (da Redação)

Esta semana o R7 noticiou que em Fortaleza (CE) o dono de uma pet shop lançou um consórcio para compras de filhotes de raça. Segundo o website, o modelo de negócios será baseado no de consórcio de carros. “Um grupo de pessoas interessada em ter um bichinho de estimação paga as mensalidades que cabem no bolso e participam de sorteios bimestrais.”

O website elogia a ideia já que “filhotes de raças como bulldog francês custam em média R$ 2.000 na capital cearense.”

É difícil encontrar um exemplo melhor de como os animais são objetificados por aqueles que dizem amá-los. Mas isso não é amor, e sim fetiche, vaidade e total irresponsabilidade, em face da crise populacional de animais domesticados. No Brasil, dezenas de milhões de cães e gatos sofrem uma morte lenta nas ruas de um país indiferente ao seu sofrimento, apesar do problema ser causado exclusivamente pela sociedade humana.

A PETA (Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais) recentemente lançou um vídeo com uma mensagem muito simples e direta: cada animal comprado equivale a um animal morto, conforme foi noticiado na ANDA. Toda vez que alguém financia essa famigerada indústria de criação de animais, financia também a morte de um animal abandonado. Passou da hora de as autoridades tomarem uma providência e proibir de vez o comércio de animais. Quem ama animais, ama indivíduos e não raças.

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