A famosa empresa Dolce & Gabbana compartilhou nesta semana o compromisso de deixar o uso de peles de animais em suas próximas coleções. Um acordo firmado com a organização internacional de proteção animal, In Defense of Animals.
A IDA tem feito campanha para acabar com o comércio de peles desde a década de 1980 e comemorou o anúncio.
Dolce & Gabbana cedeu aos apelos de mais de duas décadas de protestos e petições de inúmeras instituições e ativistas no mundo todo.
É a segunda marca de luxo italiana a assumir esse compromisso esta semana, depois que a Moncler prometeu eliminar gradualmente as peles até 2025.
Segundo a organização, a indústria da moda mata cerca de 100 milhões de animais por pele a cada ano. Isso inclui aproximadamente dois milhões de cães e gatos.
Animais com peles incluem martas, raposas, guaxinins e coelhos, entre outras espécies, muitas vezes confinados em gaiolas imundas e apertadas por períodos prolongados. Esses animais, em sua maioria, são submetidos a dolorosas sessões de retirada de pele, equanto gritam de dor.
No ano passado, uma série de celebridades lideradas pela designer sustentável, Stella Mcartney, apoiou uma petição da Humane Society International para acabar com o comércio global de peles.
Mega varejistas como Bloomingdale’s, Macy’s, Nordstrom, Saks Fifth Avenue, Bergdorf, H&M e muitos outros, não vendem mais peles.
E designers de luxo como Gucci, Yves Saint Laurent, Balenciaga e Moncler, para citar alguns, já se comprometeram com roupas e vestuário mais éticos, removendo as peles.
ONGs no mundo, incluindo a ANDA, estão pedindo que mais designers sigam os passos da Dolce & Gabbana.
A diretora de comunicação da empresa, Fleur Dawes, disse: “Roupas e acessórios não precisam prejudicar os animais. Pedimos a todos os designers que sigam o exemplo, abandonando todos os tecidos feitos de peles de animais”.