Pablo e Bones foram adotados de um abrigo e hoje fazem sucesso nas redes sociais
A instituição World Animal Friends, que mantém um abrigo para animais especiais em Bristol (Inglaterra), postou na Internet a foto de dois gatinhos portadores de hipoplasia cerebelar – uma condição rara que compromete os movimentos e faz com que os gatinhos andem com o corpo balançando e caiam repetidas vezes. É uma doença incurável, mas que não atinge outros órgãos e, com os devidos cuidados, não impede que os gatos tenham uma vida quase normal.
Emily Horner adotou a dupla há um mês ao se deparar com um post publicado pela ONG: “Na verdade, eu estava em contato com a instituição sobre a adoção de um gato diferente, mas a senhora com quem eu estava falando perguntou se, em vez de um, eu poderia considerar adotar dois e ela me enviou uma foto deles. Eu fui imediatamente cativada por eles”.
Apesar da condição dos gatinhos, Emily relatou ao Daily Mail: “Eles são capazes de fazer tudo o que um gato normal faz, apenas com um pouco mais de confusão. Meus meninos são classificados como casos leves da doença. Eles correm, brincam juntos e rasgam meu sofá em pedaços, como qualquer gato”.
Ela explica que Bones (o amarelo) é muito vocal e se comporta como “chefe”. Pablo (o cinza) é mais tímido e adora ser escovado. “Ambos são grandes apreciadores de comida. Parecem comer como se não soubessem quando a próxima refeição estará chegando”. Ao que tudo indica, segundo ela, talvez tenham ficado perdidos na rua algum tempo.
A hipoplasia cerebelar se desenvolve quando a mãe é gravemente desnutrida durante alguma fase da gravidez. Embora Bones e Pablo tenham uma forma branda da doença, a tutora Emily diz que precisa ficar atenta à dupla para evitar acidentes: “Temos escadas apropriadas para impedir que se machuquem porque os gatos com CH (hipoplasia cerebelar) são excelentes alpinistas, gostam de escalar pela casa”.
Emily descobriu que muitas pessoas adoravam ver a dupla na internet, então ela criou uma página no Instagram @ pablo.and.bones repleta de fotos: “As pessoas adoram ver o que meus filhos fazem. Espero mostrar que os animais deficientes apenas precisam de um lar amoroso e só porque são deficientes não significa que não possam ter uma vida feliz e longa com seus tutores”.