Cruel e odioso. É esse o consenso em Dannevirke, na Nova Zelândia, após a morte de dois falcões que foram aprisionados, pichados e soltos para morrer. Um dos falcões foi pintado de vermelho e encontrado morto em Weber St.
“Acho isso aversivo”, disse o inspetor chefe da SPCA Charles Cadwallader. “O que tem de errado com as pessoas por lá?”
Ele disse que o spray usado nos falcões era próprio para edifícios/paredes e acredita-se que os pássaros tenham sido presos com uso de armadilhas e iscas de animais mortos. As armadilhas, do tipo usado para prender a pata de animais maiores, eram ilegais e os pássaros pichados correspondem a sérias seções do Ato de Bem-estar Animal.
“Eu adoraria pegar informações e evidências, ver alguém e conversar com ele de forma rígida. Eu pressionaria bastante até levar alguém a julgamento.”
O administrador da SPCA de Dannervirke, Jacqui Perry, disse que não fora informado do pássaro até que o jornal local o contatasse. Aparições de falcões vermelhos na área começaram cerca de 18 meses atrás, mas houve debates para descobrir se era um animal de fato pintado ou apenas com coloração diferente.
Cadwallader disse que a SPCA iria “até o inferno por uma condenação” caso o culpado fosse encontrado. A tinta pode ter um efeito terrível em pássaros, ele disse. Por exemplo, poderia contaminar os olhos e boca do falcão ou impedir que as penas crescessem.
O morador de Dannervirke Bruce McLean, que entregou o pássaro, viu-o na rodovia.
“Eu tinha visto o pássaro de longe e fiquei imaginando se era alguma pegadinha. Um artigo que li sugeria que falcões poderiam avermelhar as penas.”
Falcões eram frequentemente atropelados enquanto comiam outros animais mortos por atropelamento, ele disse, mas não havia outro cadáver por perto. Outro pássaro pichado foi visto morto na rodovia Aerodrome.
O planejamento dos criminosos para atacar os falcões chocou as pessoas.
Donna Johnstone, cuja família encontrou penas pintadas, disse que é terrível alguém capturar um falcão e submetê-lo a tamanha violência.
Com informações do NZ Herald
