No último fim de semana, dois cavalos morreram durante o Grand National, corrida de cavalos que acontece anualmente, foi realizado na Inglaterra. A corrida é completamente legal no país e muito popular, mesmo com o alto índice de mortes de cavalos.

De joelhos destroçados e lesões em colisões que resultam em eutanásia a pescoços quebrados e cavalos desabando logo após uma corrida, o Grand National é notório por cenas de mortes. 65 cavalos morreram durante as corridas desde 2000.

Desde 2007, mais de 2.500 cavalos morreram em eventos de corrida de cavalos no Reino Unido e milhares de outros foram enviados para o abate, muitas vezes para que sua carne possa ser transformada em comida.

Os cavalos que sobrevivem muitas vezes ficam mancando com as pernas danificadas ou sangrando pelo nariz devido a danos nos pulmões. Enquanto isso, os apostadores e os treinadores lucram muito dinheiro.

Embora as tentativas de tornar o hipódromo menos perigoso, essas mudanças não fazem nada para mitigar muitos dos grandes problemas da indústria, incluindo a falta de um plano de aposentadoria para os cavalos, resultando em milhares de animais sendo enviados para abatedouros todos os anos. Aqueles que são feridos a ponto de não poderem mais correr são considerados sem valor e serão mortos antes mesmo de aposentar.

O evento é pressionado há muito tempo para reformas, devido ao crescente número de mortes, e este ano foi o primeiro a implementar novas medidas de segurança enganosas. Embora as tentativas de tornar o hipódromo menos perigoso, essas mudanças não são drásticas o suficiente, o que foi infelizmente comprovado pelas mortes dos cavalos Giovinco e Pikar, que foram mortos no evento deste ano.

Se tiverem sorte, os cavalos rejeitados pela indústria serão entregues a instituições de resgate de equinos, mas outros são deixados para definhar em campos, mortos em estábulos ou vendidos para abate no Reino Unido ou no exterior.

Foi apenas em 2022 que matar cavalos de corrida aposentados para consumo humano se tornou ilegal no Reino Unido, mas o país continua sendo o oitavo maior exportador de carne de cavalo na Europa.

Os cavalos adoram correr na natureza, mas forçá-los a galopar em altas velocidades enquanto carregam um humano que os espanca repetidamente é completamente diferente. Eles não podem consentir em serem usados para corridas, e não deveriam ser obrigados a participar desses eventos.