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Dois cachorros resgatados de um sítio usavam coleira de ferro que os impedia de comer e deitar

25 de outubro de 2010
3 min. de leitura
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Cristina Prismich
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Lembram-se da Angelina e do Brad que minha irmã resgatou de um sítio e que tinham um colar de ferro no pescoço que os impedia de comerem e deitarem? Eles estão melhores, se recuperando bem.

Angelina é um doce, superboazinha, ainda está magrinha e continua a sair pus de seus ferimentos no focinho e pescoço, mas continua a tomar a medicação e acreditamos que em mais alguns dias ela estará ótima.

Angelina no dia em que foi resgatada. Foto: arquivo pessoal
Angelina que está sendo cuidada com muito amor e carinho, já está melhor. Foto: arquivo pessoal

O Brad apresenta uma melhor recuperação, apesar de o focinho ainda estar muito inchado devido aos espinhos, mas seu pescoço já está praticamente curado. Ele é extremamente assustado e, quando tentamos passar a mão em sua cabecinha, ele a afasta, provavelmente teme que coloquemos alguma corrente ou outro colar de ferro. A Angelina também estava assustadinha, mas minha irmã já conseguiu conquistá-la com biscoitos e ela deixou o medo de lado.

Brad vivia com um colar de ferro no pescoço. Uma crueldade que provocou dor e muito sofrimento. Foto: arquivo pessoal
Brad vivia com um colar de ferro no pescoço. Uma crueldade que provocou dor e muito sofrimento. Foto: arquivo pessoal
Brad agora tem amor e está recebendo todos os cuidados. Foto: arquivo pessoal

Infelizmente, os dois passaram por muita crueldade e precisam de um tempo para confiarem em um ser humano novamente.

A má notícia é que o “cidadão” está com mais 2 cães em seu sítio, pelo menos não estão com o “tal colar” e podem andar livremente pelo local.

A vizinha do lado, para nossa preocupação, o avisou que os animais se encontram conosco, tudo o que não queríamos. Ao invés de ela perguntar o nome dele, anotar a chapa do carro…  Foi logo avisar quem retirou os animais da casa dele. Haja paciência!

Bem, o que interessa é que eles se recuperam bem e, assim que possível, os traremos para São Paulo para serem castrados e doados. Ficaremos atentas quanto ao tratamento que ele dispensará a estes dois novos animais.

Continuaremos a procurar os dados dele, mas agora tudo se complica, já que ele sabe quem os retirou do local e onde estão. Acredito que ele dê bem pouca importância a eles, já que não foi procurá-los, mas não sabemos realmente sua intenção.

Continuaremos a manter todos informados e muito obrigada por todos os e-mails que recebemos.

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