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Doenças comuns podem afetar algumas raças de cães

12 de julho de 2013
4 min. de leitura
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Os cães, nosso queridos companheiros inseparáveis, também sofrem com doenças. Algumas, causadas pelos cruzamentos de raças ou entre mãe e filhote ou irmão com irmã. É aí que mora o perigo. Quanto maior o grau de parentesco, menor a variação genética e cresce o risco de doenças. Veja aqui as mais comuns de algumas raças e cruzamentos.

São-bernardo
Esse gigante é afetado pela dilatação gástrica. Nela, o estômago se estende devido ao acúmulo de gases. Pode se dilatar tanto que faz uma torção sobre si mesmo, prejudicando o suprimento de sangue e alimento para os órgãos do sistema digestivo.

São Bernardo
Foto: Divulgação

Dobermann
Nessa raça, os ventrículos do coração se dilatam e o músculo cardíaco enfraquece na hora de contrair e bombear o sangue. Isso leva a insuficiência cardíaca e acúmulo de líquido no pulmão. A doença afeta até 40% dos Dobermans com mais de oito anos.

Doberman
Foto: Divulgação

Buldogue inglês
O macho é pesado e compacto. Já a fêmea tem uma pelve estreita e fina, o que torna o acasalamento uma missão quase impossível e a maioria dos partos é feita por cesárea, já que a cabeça do feto é muito grande.

Buldogue
Foto: Divulgação

Pug
Como seu focinho foi selecionado para ser muito curto, o ar não tem tempo de resfriar antes de chegar aos pulmões. Isso provoca o aumento da temperatura corporal. Quando o cão faz atividades físicas intensas em dias muito quentes, a crise pode ser fatal. Aproximadamente 10 mil pugs registrados no Reino Unido viriam de uma linhagem de apenas 50 indivíduos.

Pug
Foto: Divulgação

Golden Retriever
Como acontece com muitos cães grandes, a cabeça do fêmur não se encaixa bem na bacia. O problema, a displasia coxofemoral, prejudica a mobilidade das patas traseiras. Também é comum o desgaste da articulação do cotovelo.

Golden Retriver
Foto: Divulgação

Pastor Alemão
Os pastores têm a anca mais baixa que a cernelha (ponto mais alto das costas). Por isso, sofrem problemas nas articulações e podem perder a coordenação nas patas traseiras, que se abrem como se fossem de um sapo.

Pastor Alemão
Foto: Divulgação

Chihuahua
A pequena estatura está associada à hidrocefalia – o aumento dos fluidos no cérebro. O volume elevado aumenta a pressão no cérebro. Em alguns casos, a pressão pode causar dor, perda das funções cerebrais e morte.

Chiuaua
Foto: Divulgação

Dálmata
É a raça mais atingida por surdez. Até 30% dos dálmatas ficam surdos de um ouvido e 10% de ambos. E dá para prever quem será afetado: quanto maior a extensão da cor branca, maior a probabilidade de perder a audição.

Dalmata
Foto: Divulgação

Basset hound
Os germes aproveitam suas longas orelhas para entrar no canal auditivo e causar inflamações. Além disso, o macho sofre: como é baixinho, comprido e pesado, o acasalamento também é difícil.

Basset Hound
Foto: Divulgação

Lulu da Pomerânia
O lulu é o campeão em deslocamento de patela (a rótula). Cerca de 40% dos cães têm uma patela que vive saindo do lugar, o que provoca dor e artrite. Também é comum a degeneração progressiva da retina, que leva à cegueira.

Lulu da Pomerânia
Foto: Divulgação

Fonte: Superinteressante

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