Uma doença de aves relatada pela primeira vez no Reino Unido em 2006, que parecia estar confinada ao sudeste da Inglaterra, agora está se espalhando mais ao norte e oeste.
O vírus que afeta aves, provoca lesões, muitas vezes em torno dos olhos e bico.
A varíola aviária pode ser transmitida através de alimentadores de pássaros contaminados, insetos que picam as aves e através do contacto direto entre aves.
A forma em circulação agora atinge o champim-real (Parus major). Os cientistas acreditam que o vírus é uma cepa nova e mais grave de uma doença que tem afetado outras espécies de aves por várias décadas, como ferreirinha-comum, pombo-torcaz e pardais. Pode ser a mesma estirpe descoberta na Europa Central.
“Inicialmente, os relatórios eram restritos ao sudeste da Inglaterra, principalmente em Surrey, Sussex e Kent. No último ano, vimos o alcance geográfico da doença se espalhar de forma bastante significativa, tão longe ao oeste quanto Wiltshire e tão ao norte quanto Staffordshire”, explica Becki Lawson.
“O que é diferente sobre este varíola aviária nesta espécie é que as lesões podem ser muito mais graves”, complementa Lawson. “Nos piores casos, as lesões causadas pelo vírus podem impedir os pássaros de se alimentar ou de voar, tornando-os mais vulneráveis aos predadores”.
Os pesquisadores buscam a ajuda do público para controlar a propagação da doença. Se a população colaborar com o monitoramento de casos suspeitos do vírus, os cientistas poderão ter resultados mais concretos para traçar um plano de salvamento das espécies.
Fonte: Hypescience