Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Para os animais, a melhor coisa do Katrina (o grande furacão que destruiu parte dos EUA) foi o Ato de Resgate e Transporte de animais (“PETS”, em inglês).
Assinado como lei em 6 de outubro de 2006, o PETS exige que regulamentos locais e estaduais considerem os animais quando formularem e implantarem planos de resgate de desastres. Isso também dá ao FEMA (Federal Emergency Management Agency) o poder de negar fundos para governos que não considerarem resgatar os animais, conforme lembra reportagem publicada no site da Care 2.
Antes do Katrina, a política dos EUA era de que a vida de um humano vale mais que a de um animal. Ponto. A boa notícia é que as atitudes estão mudando. Hoje, muitas pessoas consideram animais como membros da família.
Durante o Katrina, as pessoas foram removidas à força de suas casas porque não queriam abandonar seus animais. Os bichos foram, então, abandonados para enfrentar sozinhos a força da natureza. Alguns sobreviveram, outros não. Um grande número de americanos foi para New Orleans ajudá-los.
Mine, um documentário de Geralyn Pezanoski e Erin Essenmacher, explora a jornada de cinco cães que sobreviveram ao Katrina e seres humanos que voltaram para resgatá-los. O filme ganhou prêmios no Southwest Film Festival de 2009 e Independent Lens Audience Award em 2009-2010.
Tocante pelo esforço desses pais para se reunirem com seus filhos animais, Pezanoski decidiu oferecer Mine para exibições públicas. Abrigos, grupos de resgate, livrarias e organizações serão os principais pontos de exibição.