A faceta mais cruel do sistema de exploração de animais é torná-los invisíveis. O bife empacotado em plástico no supermercado, o couro, a lã … todos esse produtos são apresentados como se existissem espontaneamente, e não como partes dos corpos de animais explorados. Essa distanciação é o antídoto ideal para a compaixão que muitas pessoas sentiriam se o nexo produto/animal fosse mais evidenciado.
Um novo documentário sugestivamente chamado The Ghosts in Our Machine, protagonizado pela fotógrafa Jo-Anne McArthur, familiariza o espectador com um elenco de animais não-humanos. O filme segue Jo-Anne ao longo de um ano quando ela fotografa para várias histórias sobre animais nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Cada história é uma janela para as indústrias globais de exploração animal: moda, comida, entretenimento e pesquisa.
“A conexão que eu tenho com os animais que fotografo é de empatia. Existe um nível de mau-tratos e desigualdade entre animais humanos e não-humanos que é muito grande, e isso está sempre no topo dos meus pensamentos,” a fotógrafa no material publicitário.
No elenco estão animais que ainda vivem dentro do sistema de opressão ou que foram resgatados dele.
O filme está sendo exibido mundo a fora e trata-se de mais um projeto cinematográfico fundamentas à luta pelos direitos animais.