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DMAE aponta mortandade de peixes por falta de oxigenação nas águas do Dilúvio (RS)

14 de janeiro de 2010
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A explicação mais provável para a mortandade de peixes verificada no Arroio Dilúvio (RS) na última terça-feira (12), segundo laudo divulgado hoje pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), foi a falta de oxigenação na água causada pelo excesso de sedimentos orgânicos e pelas altas temperaturas. O laudo foi realizado pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE).

O ingresso de vários peixes no Arroio Dilúvio foi facilitado pelo nível elevado das águas que, em condições de chuva forte, também agregaram sedimentos orgânicos.

“Isso tudo, somado às condições de altas temperaturas, provoca queda brusca nas concentrações de oxigênio dissolvido”, explica o secretário interino de Meio Ambiente, José Furtado.

A hipótese de mortandade por efeito tóxico foi descartada pelo laudo, devido à baixa concentração de nitrogênio amoniacal dadas as condições de pH e temperatura das águas.

Na noite do dia 12, a Divisão de Pesquisa do DMAE realizou coleta de amostra de água do Arroio Dilúvio, nos trechos das avenidas Azenha, Erico Veríssimo e Mucio Teixeira. Na manhã de quarta-feira, 13, foi realizada nova vistoria no arroio Dilúvio, no trecho da avenida Azenha até a avenida Edvaldo Pereira Paiva.

Foram encontrados boiando os peixes das espécies biru, mandim, lambari, cará e jundiá.

Fonte: Zero Hora

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