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Dietas baseadas em vegetais são quase 20% mais baratas do que dietas onívoras

22 de novembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Uma nova pesquisa publicada pelo Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM) na revista científica JAMA Network Open revelou que adotar uma dieta vegana de baixo teor de gordura é significativamente mais barato do que seguir uma dieta americana padrão (SAD) ou uma dieta mediterrânea.

Uma análise, baseada em um estudo clínico randomizado de 2019, concluiu que os custos alimentares são 19% menores para quem segue uma dieta vegana, em comparação com a dieta americana padrão, e 25% inferiores em relação à dieta mediterrânea.

As economias financeiras estão associadas principalmente à eliminação de carnes tradicionais, que compensam os custos adicionais com vegetais e proteínas vegetais. Segundo uma pesquisa, quem consome a dieta americana padrão pode economizar cerca de US$ 650 por ano ao optar pelo veganismo. Já aqueles que seguem a dieta mediterrânea podem economizar mais de US$ 870 anuais.

Hana Kahleova, autora principal do estudo e diretora de pesquisa clínica no PCRM, destacou: “Com o custo dos alimentos persistentemente alto, os consumidores deveriam substituir carne e laticínios por uma dieta vegana rica em frutas, vegetais, vegetais e leguminosas. Essa mudança não apenas reduz despesas, mas também ajuda a prevenir ou melhorar condições de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.”

Este não é o primeiro estudo a destacar as vantagens econômicas de uma alimentação baseada em vegetais. Pesquisas anteriores do PCRM, realizadas em 2023, já indicavam que dietas veganas de baixo teor de gordura eram cerca de 16% mais baratas do que aquelas que incluíam carne, laticínios e ovos.

Além dos benefícios financeiros, um relatório da Bryant Research e do movimento Plant-Based Universities sugeriu que as universidades poderiam economizar até meio milhão de libras e reduzir em 84% as emissões de gases de estufa efeitos relacionados à alimentação ao adotar um cardápio totalmente vegano. Agnes Sales, ativista da iniciativa, classificou a medida como “senso comum”.

A pesquisa reforça que a transição para dietas baseadas em vegetais não apenas favorece o orçamento familiar, mas também promove a sustentabilidade e a saúde pública.

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