Réveillon não é época de festa para animais. O medo dos fogos de artifício faz com que se assustem e acabem fugindo, destruindo móveis ou se machucando seriamente. Se tiver festa marcada longe de casa no dia 31 e não puder levar o amigo, dê atenção especial às dicas da veterinária Ceres Faraco, da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal.
:: Não deixe o animal amarrado com coleira. Assustado, ele pode tentar fugir e acabar se enforcando com ela.
:: Se tutela mais de um cão, evite deixá-los juntos. O barulho alto dos fogos apavora, altera o comportamento e leva a brigas.
:: Acomode o animal em lugar onde possa se sentir seguro, com iluminação suave e, se possível, um rádio ligado com música não muito alta. Não deixe o animal num cômodo com portas de vidro ou cheio de objetos que podem quebrar em momentos de agitação.
:: Prenda na coleira uma plaquinha com dados de identificação dos tutores. Se o cachorro fugir – e até os mais quietinhos podem se assustar a ponto de escapar –, será mais fácil encontrá-lo depois.
Outra dica, essa uma que ouvi da veterinária do Dunga: com toda boa vontade, na hora dos fogos a gente costuma pegar o animal no colo, falar mansinho, passar a mão na cabeça. O pequeno entende, com esse gesto delicado, que estamos concordando com o comportamento assustado dele, afinal estamos agindo da mesma forma que agimos quando ele come toda ração, faz xixi no lugar certo, nos faz um agradinho. O negócio é acompanhar o cachorro, mas tentar desviar a atenção dele do barulho. Vale propor uma brincadeira, agir como se não fosse o fim do mundo (para a gente não é, mas para eles parece).
Fonte: Gabi