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Dia dos Pais comemorado com filhos adotivos peludos

9 de agosto de 2009
3 min. de leitura
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Uma relação de milhares de anos. Há 50 mil anos, eles ajudavam os trabalhadores nas atividades em aldeias. Com o passar do tempo, eles receberam o título de melhor amigo do ser humano e, atualmente, para muitas pessoas, os cães são parte da família.

Por isso, para muitos homens que ainda nem possuem filhos, o Dia dos Pais é um motivo para comemorar uma paternidade diferente ao lado do seu cão. Esse é o caso do representante comercial Lucas Montefusco, que se considera pai desde 2007, quando ele e a esposa, a advogada Fernanda Guimarães, escolheram o José, um shitzu.

Lucas Montefusco se considera pai desde 2007 Foto: Reprodução Correio de Uberlândia/Divulgação
Lucas Montefusco se considera pai desde 2007 Foto: Reprodução Correio de Uberlândia/Divulgação

No ano passado, os dois decidiram aumentar a família e foi então que o casal adotou João, um cão sem raça definida, e Francisco, um chow chow que está com 1 ano e meio. “Meus cachorros são meus filhos, não tenho como explicar o que sinto por eles. O José dorme comigo e com minha mulher em nossa cama. Ele só não fala, mas sabe exatamente como se comunicar conosco”, afirmou Montefusco.

Em dezembro, a família do representante comercial vai aumentar ainda mais. A advogada está grávida de cinco meses e o desafio agora é fazer com que Eduardo, o bebê que está para chegar, aprenda a conviver com os cães que, até então, reinavam sozinhos no lar dos Montefuscos.

“No início, sabemos que será difícil essa convivência, pois os cachorros vão ficar enciumados com a presença do Dudu, mas tenho certeza que eles vão se acostumar com a presença do bebê e nossa família será ainda mais feliz”, disse o representante comercial.

Marcondes Figueiredo se considera pai de Frederico  Foto: Reprodução Correio de Uberlândia
Marcondes Figueiredo se considera pai de Frederico Foto: Reprodução Correio de Uberlândia

   Felicidade que a família do médico Marcondes Figueiredo conhece bem. Pai de dois filhos e tutor de um cachorro, o médico não se envergonha em dizer que o lhasa apso Frederico é tratado como um filho. “Chego em casa cansado do trabalho e o Frederico vem ao meu encontro alegre. Não importa o dia da semana, ele está sempre fiel ao meu lado.”

Para Figueiredo, a relação entre homem e cão está cada vez mais intensa, pois no mundo de hoje as pessoas estão muito carentes, passam grande parte do dia envolvidas apenas com trabalho e os animais de estimação são ótimas companhias. “Não me importo com as pessoas que criticam minha relação com o Frederico. Na verdade, os que recriminam são aqueles que nunca tiveram a oportunidade de ter um relacionamento com um animal tão doce. É maravilhoso ter um cachorro”, disse o médico.

Relação exige equilíbrio

Vários estudos comprovam os benefícios de ter em casa um animal de estimação. A relação entre homem e cão tem mais benefícios do que malefícios para o ser humano, é o que afirma a psicóloga Edcarla Santos.

Santos alerta para o perigo do relacionamento com o animal se tornar uma patologia. “É preciso ter um equilíbrio nessa relação de afetividade.

O médico veterinário Leandro Pacheco concorda com a psicóloga e diz que cão deve ser tratado como cão. “Já percebemos que alguns cachorros tratados como gente parecem confundir a posição deles dentro da família, principalmente aqueles cães dominadores, que começam a liderar os donos e conseguir tudo que querem como se fossem filhos mimados”, disse o veterinário.

Pacheco explica que tratar o animal de estimação como filho o faz se sentir mais feliz, mais protegido e amado. “As pessoas só não podem exagerar e devem saber corrigi-los nos momentos adequados”, afirmou.

Fonte: Correio de Uberlândia

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