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Dia do Orgulho LGBTI: sem preconceitos, animais homossexuais criam laços de afeto

28 de junho de 2020
2 min. de leitura
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ALAMY

O preconceito é exclusivo do bicho homem. No mundo animal, ele é inexistente. A homossexualidade é comum entre os animais e nenhum deles se desrespeita por isso. Os únicos laços que unem os animais são os do amor, jamais os da intolerância e do ódio.

Por isso, em homenagem à sabedoria do mundo animal, cabe falar dos casais homoafetivos neste dia 28 de junho, quando se comemora o Dia do Orgulho LGBTI.

O livro Biological Exuberance, de Bruce Bagemihl, publicado em 1999, foi o primeiro a tratar do assunto. De acordo com a obra, existem inúmeros exemplos de relações homossexuais entre os animais, em variadas espécies.

Um estudo feito em 2015 por cientistas da Universidade de Lethbridge, no Canadá, concluiu que fêmeas da espécie macaco-japonês tinham relações sexuais, dormiam juntas e se olhavam nos olhos, demonstrando afeto.

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Macacos, moscas, pinguins, leões e outros animais já tiveram relações homossexuais identificadas em estudos.

Entre os animais, a relação entre indivíduos do mesmo sexo é encarada da maneira que deve ser: com naturalidade. Não há qualquer sentimento de repulsa, nenhum único resquício de preconceito – o que serve de exemplo para os humanos.

Parte da sociedade, que ofende, humilha, descrimina, agride e até estupra e mata lésbicas, gays e transexuais, tem muito a aprender com as lições de amor dadas pelo reino animal.


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