O ministro do Meio Ambiente e Pesca de Puntland, Mohamed Farole, declarou na plataforma X que 30 golfinhos foram resgatados, enquanto 69 golfinhos morreram tragicamente, corrigindo relatos da mídia que sugeriam um número maior de mortes.
“Amostras foram coletadas pelos ministérios e pelas universidades de Bosaso para investigar as causas, que podem incluir doenças, mudanças ambientais, despejo de substâncias tóxicas, fuga de predadores ou atividades humanas, como poluição sonora”, comentou o ministro.
Ele destacou que Puntland cobre um terço da Somália e possui uma costa de 1,6 mil km vital para a biodiversidade, ecossistemas marinhos e os meios de subsistência de milhões de pessoas.
“Proteger nossas costas e mares é uma responsabilidade coletiva para garantir o desenvolvimento sustentável e salvaguardar a vida marinha para as gerações futuras”, concluiu.
O ministro da pesca da região, Abdirisak Abdulahi Hagaa, disse à agência de notícias Reuters que pelo menos 110 golfinhos mortos já foram contados, perto do porto de Bosaso, e que amostras foram coletadas para tentar descobrir o que aconteceu.
“Até agora, sabemos que a morte deles não foi causada por ferimentos de redes, pois não havia feridas ou cortes neles”, disse ele, acrescentando que as autoridades não acreditam que materiais tóxicos tenham sido a causa, já que os peixes na área não pareciam ter sido afetados.
Ele também afirmou ser improvável que materiais tóxicos tenham sido a causa, já que os peixes locais pareciam não ter sido afetados.
Entretanto ambientalistas locais declararam que existe a possibilidade de que resíduos químicos despejados no mar sejam a causa das mortes e denunciaram que vários países estrangeiros despejam produtos tóxicos nas águas da Somália.
Fonte: Tribuna do Agreste