Relativamente comum no mundo dos humanos, a desidratação em animais pode gerar conseqüências bastante graves para a saúde de cães e gatos afetados, podendo, inclusive, levar o animal a morte quando ignorada ou não tratada de maneira correta.
É importante lembrar que, embora seja um quadro de grande risco pra os animais de estimação, a desidratação não é algo que possa ser resolvido de forma simples e caseira. Ao identificar os sinais dessa complicação é preciso encaminhá-lo imediatamente para uma consulta com um profissional veterinário, eliminando as chances de piorar, ainda mais, uma situação já preocupante.
As causas desse problema podem ser bastante variadas. A exposição prolongada ao sol quente, pouca ingestão de líquidos, problemas renais e ocorrência de vômitos ou diarreia por tempo prolongado (em função de outras enfermidades) são alguns dos principais fatores que podem provocar o quadro, exigindo que medidas rápidas sejam tomadas para manter a saúde e a vitalidade do animal.
Embora alguns animais possam sofrer com esse tipo de sintoma sem chegar a desidratar, é fundamental que, ao notar casos como os descritos acima, os tutores fiquem de olho no animal para identificar os sinais mais característicos da desidratação e tomar as providências necessárias para reverter o quadro.
Entre os principais sintomas estão olhos saltados, língua seca, apatia, taquicardia, perda de peso e apetite, dificuldade em respirar e perda de elasticidade da pele. Um bom teste para checar o último item (e um dos mais comuns indicativos da desidratação) é puxar a pele do animal e observar quanto tempo ela leva para retornar à sua posição original. Caso a volta não seja imediata, isso já é sinal de que o animal precisa de ajuda.
A fluidoterapia é o tratamento mais indicado para a desidratação em cães e gatos, e deve ser iniciada assim que o quadro for identificado. Isso pode ser feito de formas diferentes (oral, intravenosa, intra-óssea e subcutânea), que vão de acordo com o estado de saúde do animal.
Fonte: Terra