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Desentendimentos podem levar à morte de animais em abrigos

7 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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Por Daniel Mueller
Tradução por Natalia Cesana  (da Redação)

Foto: HSUS

O município de Collinsville, no estado de Illinois (EUA), está tomando medidas para que os abrigos animais da região consigam novamente adotar a política da não matança, dois meses depois que o grupo de resgate sem fins lucrativos Parceiros dos Animais decidiu não renovar o contrato com a cidade.

O chefe de polícia Scott Williams, coordenador do Departamento de Controle Animal de Collinsville, disse a um voluntário que passou a lidar com adoções, limpeza, alimentação e vacinação no abrigo Billhartz Warren.

“Temos trabalhado recentemente em um acordo pare recrutar outros voluntários. Este não é um grupo nomeado, são apenas pessoas que querem ajudar a tomar conta dos animais”, falou Williams.

Os abrigos que não sacrificam os animais procuram casas para todos que são adotáveis e estão sob os seus cuidados.
O grupo Parceiros dos Animais trabalhava desde o ano passado para que o número de adoções fosse aumentado e assim fossem reduzidos os custos dos abrigos, mas representantes disseram que os empregados do abrigo não deram atenção.

“Eles deixaram muito claro desde o início que não queria a gente lá”, falou Lisa McCormick, da diretoria do grupo.

“Fizemos tudo que podíamos e até mais. Tínhamos pessoas que iam lá e a população estava muito feliz conosco. Mas não vale à pena o que passamos, por isso decidimos não renovar o contrato”, completou.

O coordenador de adoção, Nev Wellinghoff, falou que os funcionários do Controle Animal mostraram hostilidade em relação aos funcionários do grupo de resgate e aos voluntários.

“Sempre houve um sentimento de que não éramos bem-vindos no abrigo”, disse Lisa. “Não podíamos nem levar nossos voluntários lá por causa dessas atitudes.”

Williams alegou não conhecer as razões pelas quais a Parceiros dos Animais quebrou o contrato com o município. “Não sei por que eles abriram mão. Não é meu trabalho me intrometer, por isso não investiguei.”

O grupo de resgate anunciou em meados de julho que não renovaria o contrato de um ano com a cidade. “Levamos todos os animais adotáveis para fora do abrigo público e agora eles estão na minha casa”, explicou Lisa.

*As informações são do jornal The Intelligencer

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