O consultor do projeto, o professor Alfredo Martins – livre docente de Biologia Marinha da USP- afirmou que a descaracterização do estuário é tamanha que o Mar Pequeno já pode ser chamado de Rio Grande. “Não é mar, não tem mais característica de estuário. A água, em muitos pontos, tem salinidade zero. Água com salinidade zero é água doce, é rio”, lamentou. Segundo ele, o resultado é um desastre ambiental com o desaparecimento de muitas espécies da fauna marinha que se alimentavam no estuário.
Para o professor, a situação é critica e pode comprometer, inclusive, o estuário de Cananéia, que é um santuário da fauna marinha. “Tirando bagres e outras poucas espécies resistentes, não tem mais peixes no “rio grande”. O professor chamou a atenção da comunidade para se unir , “espernear” e “gritar” pela adoção de providências, antes que seja tarde demais.
Com informações do Diário de Iguape