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MINAS GERAIS

Desaparecimento de cães comunitários levanta suspeita de crime de maus-tratos

O grupo Protetoras da Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN) acredita "que alguém tenha matado os três” cachorros

20 de outubro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Fotos: Divulgação/SGPAN Caeté

O desaparecimento dos cães comunitários Pelúcia, Billy e Tuco tem sido motivo de angústia constante para ativistas da causa animal de Caeté, em Minas Gerais. Os animais, que moravam no Poliesportivo de Caeté e recebiam cuidados diários, foram vistos pela última vez no alto do Santuário Serra da Piedade.

Com mais de 100 dias do desaparecimento, o grupo Protetoras da Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN) realizou uma manifestação no pé da serra no domingo (17) e estenderam uma faixa no local para reforçar que não haviam esquecido dos cães. “Onde estão Pelúcia, Tuco e Billy?”, dizia a faixa.

Ao comentar o caso em uma publicação nas redes sociais, a entidade informou que suspeita “que alguém tenha matado os três” cachorros e pediu que notícias sobre o paradeiro dos animais sejam compartilhadas.

“Conversamos sobre isso [suspeita de maus-tratos] com o padre Wagner, reitor do Santuário Serra da Piedade, mas não temos provas. Por isso pedimos a quem souber de algo que nos informe. Já recebemos cartas anônimas sobre o desaparecimento deles, mas, sem provas ou testemunhas, não temos como dar sequência às denúncias que fizemos”, afirmou a instituição.

Embora morassem no Poliesportivo, os cachorros comunitários circulavam por toda a cidade e eram conhecidos pelos moradores. Diariamente, voluntárias da SGPAN forneciam os cuidados necessários aos animais, que eram dóceis e saudáveis.

Fotos: Divulgação/SGPAN Caeté

No dia 27 de junho, eles caminharam até o alto da Serra da Piedade e nunca mais foram vistos. “Nunca mais nenhuma notícia. Recentemente tivemos a informação de uma pessoa que viu a Pelúcia babando lá no alto da Serra, no final de junho, mas essa pessoa não quer testemunhar”, comentou a entidade.

Preocupada com o bem-estar dos cães, a SGPAN afirmou ter enviado ofícios ao santuário com perguntas sobre os cachorros. Uma reunião com o padre Wagner também foi realizada. Na ocasião, o sacerdote se comprometeu a orientar os funcionários sobre formas de agir caso outro animal apareça no local. Por estar situado em uma área de reserva ambiental, o santuário não pode ter a presença de cães e gatos.

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