Por David Arioch
Na última terça-feira, o deputado Nelson Barbudo (PSL-MT) apresentou o projeto de lei 2876/2019, que prevê a proibição do uso da palavra carne em referência a alimentos de origem vegetal.
Segundo Barbudo, a palavra “carne” deve ser exclusivamente reservada a todos os tecidos comestíveis “de espécies de açougue, englobando as massas musculares, com ou sem base óssea, gorduras, miúdos, sangue e vísceras, podendo ser in natura ou processados”.
Por isso o deputado quer proibir o uso da palavra carne em embalagens, rótulos e publicidade de alimentos de origem não animal.
“A terminologia “carne” vem sendo utilizada de maneira equivocada pela grande mídia e pela população, de forma geral, em produtos como ‘carne de laboratório’, feita através de células-tronco de músculos de bovinos, ‘carne’, ‘picadinho’ e ‘filé’ de soja, originalmente a proteína texturizada do grão, ‘carne de jaca’, feita com a própria polpa da fruta (Artocarpus heterophyllus), entre diversos outros exemplos”, reclama Nelson Barbudo.
E acrescenta: “Além de criar uma concorrência dos produtos de origem vegetal com os de origem animal, o consumidor é induzido a crer que, ao adquirir um produto de origem vegetal, está ingerindo alimento similar à carne quando, na verdade, está ingerindo extratos, polpas de frutas e etc., que não possuem o mesmo caráter nutricional.”
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