Por Rafaela Pietra (da Redação)
Nos últimos meses, a recente posição brasileira quanto à comercialização de carne de cavalo e a reabertura do matadouro e frigorífico uruguaio Prosperidad no interior de Minas Gerais, que pretende assassinar mil cavalos por dia para exportação de sua “carne” para a União Européia, gerou revolta e protestos de brasileiros, além de deixar o país com uma péssima imagem no exterior.
O frigorífico Prosperidad S.A., do Uruguai, anunciou que no máximo até junho vai reabrir sua unidade, que se localiza em Araguari, no Triângulo Mineiro, onde até mil cavalos serão assassinados, todos os dias, sendo toda a “produção” destinada a países europeus, principalmente Bélgica e Holanda, além de África do Sul e Japão.
A fábrica tinha sido fechada em setembro do ano passado após focos da doença de mormo serem detectados no Parque de Exposições de Araguari, a apenas quatro quilômetros do frigorífico. Uma norma da União Europeia não permite focos da doença a menos de 10 quilômetros do local do abate. A empresa resolveu, então, encerrar as operações, mas agora, com a situação controlada, a unidade será reaberta.
Após o anúncio, realizado no último mês de março, o deputado Ricardo Izar encaminhou ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Damata, uma carta de repúdio contra a legalização da matança de cavalos no Brasil, bem como o processamento de sua carne para exportação e consumo humano. O ofício, recebido pelo ministério, foi reencaminhado pelo ministro Damata ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atualmente sob comando do Ministro Antônio Andrade.
Agora, cabe a nós, brasileiros, nos posicionarmos contra essa corrente criminosa de assassinatos de cavalos e burros para consumo humano. Nenhum animal nasceu para servir aos interesses humanos, muito menos para se transformar em “comida”, e é nossa obrigação levar aos políticos nossa revolta contra tal absurdo.
Assine a petição que pede o fim de tal atrocidade. Clique para assinar.