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ACOLHIMENTO

Depois de ser abandonada aos 17 anos, cachorrinha Mimi encontra novo lar com idosa de 84 e recomeça a vida com amor e cuidado

Mimi foi deixada acorrentada quando sua antiga tutora adoeceu. Lurdes não aguentou vê-la sozinha, e levou-a para casa.

25 de junho de 2025
Mariana Melo
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Mimi perdeu a família depois de os tutores adoecerem — a narrativa que assombra tantos animais vitimou também a cachorrinha, quando tinha já 17 anos de idade. Felizmente, a pequena foi encontrada por Lurdes, uma senhora de 84 anos, que decidiu acolhe-la depois de a ver acorrentada, sozinha, e cheia de carraças e pulgas.

Ana Lourenço, membro da Pelas Patas Felizes, do Sabugal, na Guarda, explica à PiT que a cachorra, que tem agora 19 anos, está sob a responsabilidade da associação, vivendo na aldeia de Cerdeira do Côa. A casa onde vive funciona como uma FAT definitiva, já que é a organização que lida com os custos e necessidades de Mimi, e a tutora que lhe dá o amor e cuidado de que precisa. Não existem planos para uma adoção, já que “ela é muito velhinha e não faria sentido mudá-la do ambiente que conhece”, explica Ana. “19 anos é muito tempo para um cão, especialmente para ela, que é de porte mini”, acrescenta.

Mimi tinha dois irmãos peludos, e todos foram abandonados quando a tutora adoeceu. Uma das cachorras, arraçada de Labradora, foi dada a uma conhecida da antiga detentora dos animais, tendo ficado acorrentada “num terreno sem condições”. Quando a Pelas Patas Felizes teve conhecimento da situação decidiu intervir, e conseguiu encontrar uma família definitiva para a cachorrinha. Mimi foi posta na rua, acabando também acorrentada, no quintal que já conhecia, “presa a uma barraquinha de cimento, cheia de pulgas e carraças”. Ana Lourenço avança que o terceiro animal terá fugido do local. “Não soubemos mais nada dele”, lamenta.

Lurdes teve conhecimento da situação, e começou a alimentar Mimi e a levar-lhe água. Finalmente, “mandou dar-lhe banho e não aguentou mais que ela estivesse ali”, decidindo levar a patuda para casa, “onde está até hoje”. A responsável avança que Mimi “é uma cachorra calminha”, que “dorme muito devido á idade, mas está bem, e não precisa de nenhum cuidado especial”.

Foto: Reprodução

Ana Lourenço adianta ter entrado na vida de Lurdes e de Mimi já depois de o resgate ter acontecido. Os seus caminhos cruzaram-se quando a co-fundadora da associação cooperou com o salvamento de uma Podenga e da sua ninhada. “Avisaram-nos da presença da cachorra grávida, e no dia a seguir ela teve os bebês num palheiro”, conta.

Foi a tutora de Mimi quem acolheu a família de cães, e a associação decidiu prestar apoio também a Mimi. Dona Lurdes despediu-se de todos à medida que encontraram casas. Drago, um dos irmãos, foi o único que ficou para trás, e ainda espera uma adoção definitiva.

Fonte: Pets in Town

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