Dois animais morreram no Zoológico de Belo Horizonte (MG) quarta-feira (20/10): a onça-pintada macho, Pytu e o lagarto monitor.
No intervalo de uma semana, três animais morreram no mesmo zoológico. No dia 14 de outubro, a elefanta Beré, de 44 anos, morreu vítima de infecção generalizada.
Pytu era uma onça-pintada macho jovem que chegou ao zoológico de Belo Horizonte em novembro de 2020.
O animal ameaçado de extinção teve uma vida privada de liberdade. Ele foi transferido do Zoológico Rogério Ribas Lange, em Foz do Iguaçu (PR), para Minas Gerais.
Na última sexta-feira (15/10), Pytu começou a apresentar respiração ofegante, cansaço e dor aparente.
Foi iniciada a medicação de antibiótico, corticoide e analgésico, mas não houve melhora. Há a suspeita de que ele tenha morrido de pneumonia aguda.
Já o lagarto-monitor, uma fêmea, tinha 24 anos e apresentava degenerações esqueléticas. Também apresentava alteração extensa no fígado e nódulos tumorais e não respondeu ao tratamento veterinário.
O lagarto estava no zoológico desde 2015. Ele havia sido entregue por uma pessoa ao Ibama, quando já estava com 18 anos.
A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte (FPMZB) afirmou que os corpos destes animais serão levados para o Museu de História Natural da PUC. Possivelmente serão empalhados e destinados à exposição.
Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o do Zoológico de Belo Horizonte servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de locais como este que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.