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Denúncia revela que prefeitura de Coquimbo, no Chile, extermina cães de rua desde 2005

26 de junho de 2010
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)
Mais um município é denunciado por protetores dos animais por matar cães de rua. Em Coquimbo, no Chile, desde 2005 os cães são retirados das ruas e exterminados pela prefeitura.

O extermínio de cães em massa de 2006 foi denunciado ao Ministério Público Regional, mas o procurador Victor Hugo Villarroel não deu continuidade na investigação da morte de animais, apesar de ter provas conclusivas que incriminariam a prefeitura de Coquimbo.

Extermínio de cães em 2006 (Foto: PrensAnimalista)

Ricardo Leiva Jelves e Felipe Galleguillos Céspedes, da Organização Humanitária pelos Animais (OHA), solicitaram em fevereiro deste ano que a Controladoria Regional se pronunciasse sobre a ilegalidade do procedimento de extermínio de animais na cidade de Coquimbo.

Segundo eles, há cinco anos o Departamento de Meio Ambiente do município captura e mata os animais que transitam pela cidade de maneira massiva e indiscriminada. Além disso, funcionários da prefeitura teriam ameaçado tutores para que entregassem seus animais para serem eutanasiados, com o fim de controlar a superpopulação de animais.

Ricardo Jelves e Felipe Céspedes também disseram que a prefeitura cobra indevidamente por eventos de adoção, que nunca são realizados. Além disso, nunca foi implementado um sistema de entrega ou de realocação dos cães que sobrevivem, em condições deploráveis, no “Centro de Resgate Canino” da cidade de Coquimbo.

Os ativistas também relataram que em diversas oportunidades denunciaram às autoridades municipais não só a ilegalidade de suas ações, mas também a ilegalidade de destinarem dinheiro público para a captura e extermínio de animais.

“Denunciamos a captura ilegal de cães pela prefeitura de Coquimbo, em desacordo ao parecer da Controladoria em 2007, que também incorre em desvio de dinheiro público. Solicitamos que a Controladoria investigue esta situação e restabeleça a ordem. Desde fevereiro estamos esperando uma resposta, e ainda não se fez nada”, disse Felipe Céspedes, presidente da OHA.

Com informações de PrensAnimalista

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