Uma denúncia feita pelo ambientalista vegano e vice-presidente da ANDA Gabriel Bitencourt esta semana acrescenta mais um episódio à exposição das condições de vidas que são impostas a animais em zoológicos e outros locais que os aprisionam unicamente pelo egoísmo humano.
Ele afirma ter recebido um vídeo mostrando uma conversa entre estagiários e funcionários do Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba (SP), onde maus-tratos a animais são confessados.
Segundo Bitencourt, profissionais do local explicam que os macacos que vivem em uma pequena ilha dentro do zoo não deixam o local porque são condicionados a sentir medo. O método utilizado pelos funcionários é afundar a cabeça dos animais na água até que eles quase se afoguem. Assim, os macacos associam a aproximação da água com a crueldade a que eles são submetidos e temem fugir.
O ambientalista disse que o caso de tortura será encaminhado à Secretária do Meio Ambiente de Sorocaba para que seja instaurada uma comissão interna de investigação e que os responsáveis pelos maus-tratos sejam denunciados formalmente.
Nota da Redação: Zoos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o do Quinzinho servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.